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Citando 'crueldade', advogado apela contra execução de cliente obeso nos EUA
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Citando 'crueldade', advogado apela contra execução de cliente obeso nos EUA

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Aventuras Na História
01/04/2025 10h26
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16497598/original/open-uri20250401-19-1exfowr?1743505820
©Divulgação/Florida Department of Corrections
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Um homem de 48 anos de idade foi condenado à morte na Flórida (EUA) e deve ser executado em 8 de abril. Michael Tanzi, que está no corredor da morte desde que foi considerado culpado e sentenciado pelo assassinato de Janet Acosta, em 2003, em Miami, será o 11º condenado à morte a ser executado nos EUA neste ano — o terceiro na Flórida.

O advogado de Michael recorreu a um tribunal do estado para suspender a execução, argumentando que a "obesidade mórbida" do prisioneiro tornaria a aplicação da injeção letal inconstitucional, já que poderia complicar o procedimento. Segundo a defesa, isso violaria a Oitava Emenda da Constituição, que protege contra formas de punição cruéis e incomuns. As informações são do portal Extra.

O crime

Janet Acosta, que tinha 49 anos e trabalhava como supervisora ​​do Departamento de Layout do jornal "Miami Herald", foi atacada em abril de 2000, quando estava sentada em sua van estacionada.

Michael, então com 23 anos, a ameaçou com uma lâmina de barbear, amarrou e amordaçou a mulher, levando-a na própria van em direção a Florida Keys. Durante o trajeto, parou o veículo, abusou sexualmente da vítima e usou seu cartão bancário para sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Posteriormente, seguiu para uma área isolada de Cudjoe Key, onde estrangulou Janet e abandonou seu corpo.

Após o desaparecimento de Janet ser comunicado, policiais identificaram o veículo da vítima e prenderam Michael, que dirigia a van até a casa de amigos. Desde então, o condenado aguarda a execução por injeção letal, método adotado na Flórida.

Recurso

O recurso apresentado pela defesa na semana passada cita problemas de saúde do prisioneiro decorrentes de sua "obesidade mórbida", incluindo "dor ciática crônica grave, hiperlipidemia, hipertensão descontrolada e doença do refluxo gastroesofágico". A argumentação destaca que os protocolos atuais de injeção letal não consideram a execução de alguém com tais condições médicas, o que poderia causar sofrimento desnecessário.

Apesar do pedido de suspensão da execução, a Justiça ainda não se pronunciou sobre o caso. Os advogados de Michael não informaram o peso atual do condenado.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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