Clima impede novo resgate de brasileira em vulcão na Indonésia

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Nesta terça-feira, 24 — ainda na noite de segunda-feira, 23, pelo horário de Brasília —, as buscas pela brasileira Juliana Marins, que ficou presa após cair no vulcão Rinjani, na Indonésia, foram finalmente retomadas, com a ideia de colocar um fim a essa história chocante. Porém, mais uma vez, devido às condições climáticas adversas da região, o uso de um helicóptero para o resgate foi impossibilitado.
Agora, conforme repercute a CNN Brasil, dois helicópteros de resgate já estão de sobreaviso na ilha de Sumbawa e na capital indonésia, Jacarta. Mas nesta terça-feira, as autoridades competentes confirmaram a impossibilidade de utilizá-los para o resgate, por conta das condições climáticas. Após essa informação, o Itamaraty foi acionado, solicitou reforços, e continua em contato com as agências de busca e salvamento do país asiático.
Um dos principais dificultadores do resgate é o terreno íngreme da área na qual a brasileira está presa, que dificulta seu acesso, bem como o excesso de neblina local, que reduz a visibilidade. Além disso, o sereno registrado na região vem deixando as pedras escorregadias, o que dificulta ainda mais o resgate.
Entenda o caso
Na última sexta-feira, 20, a jovem brasileira Juliana Marins tropeçou, escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha no vulcão Rinjani. Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, ela é dançarina profissional de pole dance, e vinha realizando um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Agora, a família e autoridades brasileiras aguardam por seu resgate.
Segundo a família, a jovem está "escorregando" montanha abaixo, sendo inclusive avistada por socorristas a cerca de 500 metros penhasco abaixo, imóvel, com o auxílio de um drone. Porém, dificilmente ela deve ter permanecido imóvel em todo o tempo de aguardo pelo resgate.
Vale mencionar que inicialmente correram informações de que uma equipe de resgate havia localizado Juliana, e inclusive lhe entregue suprimentos. Porém, essas alegações foram desmentidas pela irmã da jovem, Mariana Marins.
Manoel Marins Filho, pai de Juliana, agora também enfrenta dificuldades para tentar chegar à Indonésia, em busca de colaborar com as operações de resgate. Ele ficou preso no aeroporto de Lisboa, devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar, em meio ao conflito entre Israel e o Irã, segundo as últimas informações.


