Corpo de Juliana Marins começa a ser resgatado na Indonésia

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O corpo da brasileira Juliana Marins, que caiu em um vulcão enquanto fazia uma trilha na Indonésia, começou a ser resgatado por autoridades locais. A família confirmou sua morte ontem, após ela ter sido encontrada a 600 metros de profundidade no Monte Rinjani.
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia declarou: "Espero que o processo de evacuação da vítima possa funcionar de uma forma suave e segura, como todos esperamos". O início do resgate se deu por volta das 8h no horário local (22h de Brasília).
Para a retirada, foi montado um complexo esquema de resgate: quatro socorristas estão acampados junto ao corpo, a 600 metros de profundidade, e outros três permanecem a 400 metros, dando suporte. Após ser içado, o corpo será transportado em uma maca até o posto de comando em Sembalun e, em seguida, levado de helicóptero ao Hospital Bhayangkara.
De acordo com informações do portal de notícias UOL, ainda não se sabe a causa da morte nem o horário exato do falecimento. As autoridades locais realizarão a perícia antes de liberar o corpo para repatriação ao Brasil.
Sete profissionais da equipe de resgate passaram a noite no local para garantir que Juliana fosse retirada logo nas primeiras horas da manhã.
Voo para a Indonésia
A família de Juliana — jovem publicitária, natural de Niterói — está na Indonésia. Segundo a fonte, seu pai, Manoel Marins, enfrentou dificuldades para chegar ao país. Ontem, ele relatou que sua chegada seria atrasada devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar, em razão do conflito no Oriente Médio. A passagem pelo país era obrigatória para alcançar a Indonésia.


