Destroços do naufrágio HMS Nottingham são encontrados no Mar do Norte
Aventuras Na História
Recentemente, uma expedição internacional conseguiu localizar os destroços do HMS Nottingham, um navio de guerra britânico que foi afundado durante a Primeira Guerra Mundial. A embarcação, que havia desaparecido há 109 anos, foi descoberta a cerca de 100 quilômetros da costa da Escócia, no Mar do Norte.
O cruzador foi atacado por torpedos lançados pelo submarino alemão U-52 em agosto de 1916, durante uma ofensiva naval. O impacto foi devastador e resultou na morte de 38 tripulantes, muitos dos quais eram ainda adolescentes. No entanto, outros 377 membros da equipe conseguiram ser resgatados com vida.
Descoberta
A busca pelos destroços do HMS Nottingham foi coordenada pelo Project Xplore, um grupo britânico especializado na localização de naufrágios históricos. As investigações iniciaram-se em setembro de 2024, com o objetivo de identificar a trajetória final do navio.
Para a identificação da embarcação, a equipe revisou uma série de documentos históricos da Primeira Guerra Mundial, incluindo diários de bordo e cartas náuticas. Em abril de 2025, um local suspeito foi mapeado utilizando câmeras de sonar, levando à identificação da estrutura submersa.
Os destroços foram encontrados a uma profundidade de 82 metros e apresentavam dimensões compatíveis com as do HMS Nottingham. Em julho do mesmo ano, mergulhadores foram enviados ao local para verificar a descoberta e confirmaram que as características do naufrágio correspondem às especificações do cruzador britânico.
Entre os detalhes que corroboraram a identificação estavam o número de série gravado, a disposição dos equipamentos e os danos estruturais observados.
Embora tenha permanecido submerso por mais de um século, grande parte da estrutura do HMS Nottingham se conserva em bom estado. Os mergulhadores relataram que em alguns pontos os destroços se elevam até 10 metros acima do fundo marinho.
Com esta significativa descoberta, o HMS Nottingham é agora reconhecido como o cruzador da Primeira Guerra Mundial mais bem preservado já encontrado até hoje.
