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DJ viraliza ao compartilhar experiência 'fora do corpo' durante coma
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DJ viraliza ao compartilhar experiência 'fora do corpo' durante coma

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Aventuras Na História
05/07/2025 17h19
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©Divulgação/Redes sociais
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O DJ e jornalista carioca Julio EleMesmo, conhecido como Crocante, compartilhou com seus seguidores nas redes sociais um relato impactante sobre o período em que ficou internado em estado grave. Julio contraiu uma superbactéria após uma cirurgia ortognática e passou 75 dias hospitalizado, enfrentando dores intensas e experiências que ele descreve como "extracorpóreas".

O desabafo veio após assistir a uma reportagem sobre Alpha Kabeja, jovem de Uganda que, ao sair de um coma, afirmou se lembrar de uma vida paralela, com emprego no serviço secreto britânico e uma namorada grávida de gêmeos.

"Talvez eu tenha vivido o mesmo que ele. Talvez fosse só a quantidade de morfina nas veias. Talvez eu ainda estivesse sob efeito da quantidade de álcool que ingeri ao longo da última década. Não sei precisar. Mas está aí o relato", escreveu Julio, de acordo com o portal Metrópoles.

Segundo ele, o sofrimento foi tão extremo que chegou a pedir à esposa, a jornalista Maíra Gama, que se despedisse. "Chegou um ponto de tamanho sofrimento, que eu pedi para Maíra se despedir de mim e me deixar morrer."

No dia seguinte, teve um dos pés amputado. Foi quando seu corpo finalmente reagiu. Ainda sentia dor, mas a pior fase havia passado. "Eu encerrava a minha tentativa de sobreviver para começar uma jornada de reabilitação. E os pesadelos e essas experiências ‘extracorpóreas’ se encerraram."

A outra vida

Durante o coma, Julio teria vivido outra vida: era um homem negro, alto, de classe média, casado com uma mulher loira de cabelo curto, trabalhando em um escritório com vista panorâmica. "Chegou em um ponto que eu preferiria estar na cabeça dele, já que lá eu não estava preso em um quarto", disse o DJ, que, em certos momentos, sentia que alternava entre aquele corpo e o seu, no hospital. 

Ele encerrou o texto sem conclusões: "Não sei se era delírio, droga, espírito ou morfina. Mas se eu não escrevesse isso, sentia que ia explodir."

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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