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Durante obras de gasoduto, múmia milenar é descoberta no Peru
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Durante obras de gasoduto, múmia milenar é descoberta no Peru

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Aventuras Na História
18/06/2025 11h17
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16545296/original/open-uri20250618-56-1hq8cv3?1750245911
©Divulgação/CALIDDA HANDOUT
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Durante obras para a instalação de gasodutos no distrito de Puente Piedra, na Província de Lima, no Peru, ocorreu recentemente uma descoberta arqueológica surpreendente. No local, trabalhadores encontraram a múmia de uma mulher com aproximadamente mil anos.

Segundo comunicado da empresa de gás peruana Calidda, divulgado nesta terça-feira, 17, as obras foram interrompidas após a descoberta, e especialistas foram acionados. Agora, a área de escavação deve ser expandida, para facilitar a recuperação de mais artefatos.

"Ela tinha aproximadamente 20 a 25 anos, pertencia à cultura Chancay, e estima-se que (a múmia) tenha entre 900 e mil anos", informou no comunicado o arqueólogo Jesus Bahamonde, contratado pela Calidda. Vale mencionar que, no local, também foram encontrados diversos vasos e restos de crustáceos, o que fornece mais informações sobre essa dieta do passado.

Cultura Chancay

Conforme repercute a CNN Brasil, os Chancay foram uma antiga civilização pré-hispânica que prosperou na costa central do Peru, nas proximidades da atual Lima, entre 1000 e 1470 d.C. Eles surgiram após a queda da civilização Wari, e tinham uma estrutura política centralizada.

Além disso, os Chancay também se dedicavam ao comércio extensivo, até que sua cultura começou a entrar em declínio no início do século 15. Ainda no início dos anos 1400, eles foram conquistados pelo povo Chimú; e este, por volta de 1450, foi dominado pelo Império Inca, que se expandiu pela região e foi o maior império das Américas, se estendendo por grande parte da região andina, incluindo áreas que hoje correspondem ao Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina.

Mesmo sendo tão antiga, até hoje a cultura Chancay é revisitada, com a descoberta de múmias e artefatos referentes a este grupo no Peru. Por isso, o país também sofre com uma série de escavações ilegais — um problema endêmico conhecido como "Huaqueo" —, que exploram sítios arqueológicos para encontrar e vender artefatos de valor histórico-cultural no mercado negro.

Estima-se que cerca de 20 mil peças são extraídas e traficadas por ano para fora do país, de forma que o patrimônio cultural do Peru sofre um perigo constante no que se refere à sua preservação.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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