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Família de fotógrafo desaparecido no Peru cobra ação do governo: 'Temos esperança'
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Família de fotógrafo desaparecido no Peru cobra ação do governo: 'Temos esperança'

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Aventuras Na História
10/06/2025 14h21
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16541043/original/open-uri20250610-18-5ly659?1749567623
©Reprodução/Instagram
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Familiares e amigos do fotógrafo brasileiro Edson Vandeira, de 36 anos, desaparecido há dez dias durante uma escalada no Nevado Artesonraju, na Cordilheira Blanca, no Peru, enviaram uma carta ao Itamaraty pedindo reforço urgente nas buscas. Vandeira sumiu no domingo, 1º de junho, após tentar atingir o cume da montanha de 6.025 metros.

A irmã do fotógrafo, Jackeline Vandeira, afirmou ao g1 que a família ainda mantém esperanças: “Temos esperança de estarem presos em uma fenda, esperando por ajuda.” Segundo a carta, assinada por 18 entidades ligadas ao montanhismo, as condições climáticas e a geografia da região dificultam severamente as operações de resgate.

O governo brasileiro tem o dever de atuar rapidamente para garantir todo o suporte possível. Cada minuto perdido reduz as chances de um desfecho positivo, e não podemos permitir que a burocracia ou a falta de ação comprometam vidas. É urgente que esta situação seja tratada como prioridade absoluta”, diz a carta.

Entre os signatários estão o presidente da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada, Marcio Hoepers, o presidente do Clube União Marumbinismo e Escalada, Leandro Pereira, e o presidente da Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo, Vitor Augusto Uhle, além de outros representantes de centros e clubes excursionistas.

Buscas

Jackeline relatou que o último contato com o governo brasileiro foi feito via assistência consular. “Só nos dizem que estão cientes da situação e prestando assistência possível”, afirmou. De acordo com ela, as buscas agora se concentram em uma área onde foram identificadas pegadas recentes.

"Pegadas que se acredita pertencerem aos jovens foram encontradas perto de um deslizamento de terra, o que intensificou os esforços de resgate na área", informou a Associação de Guias de Montanha. Uma equipe tem usado drones a partir do acampamento-base para inspecionar setores específicos da montanha.

“É muito incerto o que pode ter acontecido. Mas se pensa na possibilidade de terem caído em uma greta ou terem sido atingidos por um deslizamento de gelo”, disse. Além do brasileiro, outros dois montanhistas peruanos, Pretel Alonzo Homer Efraín, 34 anos, e Picón Huerta Jesús Manuel, 31 anos, também estão desaparecidos.

"O acesso à região da montanha é muito difícil, leva um tempo para chegar de carro e a parte de caminhada dura 15 horas. É muito tempo, cada hora que passa a angústia aumenta", diz a irmã do fotógrafo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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