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Família processa funerária após colocarem cadáver errado em caixão
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Família processa funerária após colocarem cadáver errado em caixão

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Aventuras Na História
19/05/2025 17h45
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16528538/original/open-uri20250519-18-j0fnk8?1747677373
©Reprodução/KCAL News
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Uma família de Compton, na Califórnia (EUA), entrou com uma ação judicial contra a funerária Harrison-Ross após um erro grave: o corpo de outra pessoa foi colocado no caixão do tio falecido, Otis Adkinson, e vestido com seu terno. 

O episódio causou um trauma profundo nos familiares, que só perceberam o engano ao chegar ao necrotério para se despedir do ente querido. Amentha Hunt, sobrinha de Adkinson, relatou à emissora KCAL News os momentos de angústia:

Era um cara deitado lá com o terno do meu tio, mas não era meu tio. Eu continuava olhando para ele. Pensei: ‘Ele não poderia ter ficado tão escuro assim’”. 

Quando os familiares pediram ajuda para corrigir o erro, foram inicialmente ignorados. Um funcionário chegou a afirmar que aquele era o corpo de Adkinson, negando o erro. Só depois que Hunt mostrou uma fotografia do tio o equívoco foi reconhecido pela funerária. A confusão foi resolvida somente após três horas de espera, quando finalmente o corpo correto foi disponibilizado para o sepultamento.

'Doloroso'

Apesar da resolução, a imagem daquele estranho vestido com o terno do tio ficou gravada na memória da família. “É algo muito doloroso. Ver o cadáver errado nunca vai sair da minha cabeça. Ainda consigo visualizar aquele homem”, lamentou a sobrinha.

Elvis Tran, advogado que representa Hunt, chamou as ações do necrotério de ultrajantes e afirmou que a empresa precisa mudar sua forma de operar. “Eles foram lá e viram o corpo errado, e a funerária negou que era o corpo errado. É um padrão básico de cuidado que eles falharam”, relatou à KCAL News.

Já a Harrison-Ross Mortuary negou as acusações contra eles e disse que está se preparando para entrar com uma carta de cessação de serviço contra ela.

Adkinson, que faleceu em 28 de fevereiro de 2025, era natural de Memphis e trabalhou para o Serviço de Ambulâncias Schaefer, no sul da Califórnia, como paramédico por 29 anos antes de ser promovido a supervisor, de acordo com seu obituário. Sua família o descreveu como um “bom rapaz do interior” que gostava de pescar, fazer churrasco, dançar e assistir aos jogos do Lakers.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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