Incêndio florestal no Grand Canyon provoca vazamento de gás tóxico nos EUA

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Um incêndio florestal de grandes proporções atinge a Margem Norte do Parque Nacional do Grand Canyon, nos Estados Unidos, desde o início de julho.
Batizado de Dragon Bravo, o fogo foi iniciado por um raio e já devastou cerca de 5.000 acres — o equivalente a 20 km². A situação se agravou a partir da noite de 12 de julho, quando ventos de até 64 km/h impulsionaram as chamas além das barreiras de contenção, segundo o grupo Watch Duty, especializado em monitoramento de incêndios.
Entre as consequências mais graves estão a destruição de estruturas históricas e o vazamento de gás cloro, proveniente de uma estação de tratamento de água atingida pelo fogo. O cloro, altamente tóxico mesmo em pequenas quantidades, forçou a evacuação imediata de funcionários, moradores e equipes de resgate, de acordo com o Serviço Nacional de Parques (NPS).
Como destacou o portal Galileu, o incêndio destruiu dezenas de construções, incluindo alojamentos históricos, residências de funcionários, centros de visitantes e o tradicional Grand Canyon Lodge, um ícone da Margem Norte. Estimativas preliminares indicam que entre 50 e 80 estruturas foram consumidas pelas chamas. Apesar da intensidade do desastre, não houve registro de mortos ou feridos — todos foram retirados a tempo das áreas de risco.
Início do incêndio
O Dragon Bravo teve início no dia 4 de julho, e desde então as autoridades lutam para conter sua expansão. A situação se complica com a presença de outro foco de incêndio, o White Sage Fire, que arde a cerca de 56 km ao norte, na Floresta Nacional de Kaibab. O combate às chamas tem sido dificultado pelas condições climáticas extremas: calor intenso, baixa umidade e ventos constantes favorecem a propagação do fogo.
No dia 13 de julho, as equipes de emergência iniciaram lançamentos de retardantes de chamas em áreas habitadas, tentando proteger o que resta da infraestrutura local. Diante da gravidade do cenário, o NPS anunciou o fechamento completo da Margem Norte do Grand Canyon — incluindo trilhas e áreas de acampamento — até o fim da temporada de 2025, por motivos de segurança e reconstrução.


