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Irlandesa teme por sua vida com libertação de suspeito do caso Madeleine McCann
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Irlandesa teme por sua vida com libertação de suspeito do caso Madeleine McCann

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Aventuras Na História
09/06/2025 12h25
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16540359/original/open-uri20250609-18-1m4busc?1749475420
©Getty Images
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Uma mulher que teria sido estuprada sob ameaça de faca pelo principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann diz temer por sua segurança com a possível libertação do homem. Hazel Behan, irlandesa de 41 anos, renunciou ao anonimato para denunciar publicamente Christian Brueckner, de 48 anos, que pode deixar a prisão alemã em setembro, após cumprir pena pelo estupro de uma mulher de 72 anos na Praia da Luz, Portugal, em 2005.

Behan acusa Brueckner de tê-la atacado em 2004, em seu apartamento na Praia da Rocha, Algarve, mas ele foi absolvido em tribunal alemão. Ainda assim, ela vive com medo. "A sentença dele pode estar terminando, mas a minha nunca terminou. Eu vivi com medo todos os dias por 21 anos. Medo de vê-lo. Medo de que ele descubra onde eu moro e me cace. Também tenho medo de que ele faça com outra pessoa o que fez comigo", declarou ao The Sun.

Ela expressa preocupação com a segurança de outras possíveis vítimas: "Se ele for libertado, vou me preocupar com todas as mulheres e crianças que, como eu, acreditam que o sistema de justiça as está protegendo. Um leopardo não muda suas manchas." Behan também teme ser confrontada por Brueckner após tê-lo exposto publicamente.

Recurso

De acordo com o Independent, a mulher aguarda o resultado de um recurso na Suprema Corte da Alemanha, que contesta a absolvição do suspeito não só por seu caso, mas também por outros dois ataques — contra uma mulher e uma menina, também em Portugal.

Behan apresentou ainda uma queixa ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos contra as autoridades portuguesas, alegando falhas graves na condução das investigações e omissão na responsabilização de Brueckner.

Ela também demonstrou solidariedade à família de Madeleine McCann, que desapareceu aos três anos em 2007. "Como mãe, não consigo imaginar o que eles passaram e continuam a passar todos os dias nos últimos 18 anos", disse. Recentemente, equipes alemãs e portuguesas retomaram buscas nas imediações da Praia da Luz, tentando esclarecer o destino da menina.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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