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Justiça do Paraná condena homem à prisão por homicídios ligados a grupo neonazista
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Justiça do Paraná condena homem à prisão por homicídios ligados a grupo neonazista

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Aventuras Na História
24/05/2025 14h30
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©Getty Images
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A Justiça do Paraná condenou, na última quinta-feira, 22, um homem a 48 anos de prisão por ser o principal responsável pela execução de um casal de jovens em 2009. As vítimas, de 21 e 24 anos, foram assassinadas após uma festa que celebrava o aniversário de Adolf Hitler, em um crime motivado por disputas internas pela liderança de um grupo com ideologia neonazista.

O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Ao final da sessão, foi determinada a prisão imediata do réu, com mandado cumprido ainda no local.

O quê aconteceu?

Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), o crime aconteceu na madrugada de 21 de abril de 2009. A festa, realizada em Campina Grande do Sul, comemorava os 120 anos do nascimento de Hitler. Os acusados sabiam que o casal participava do evento e, visando eliminá-los, articularam uma emboscada.

Após deixarem o local, as vítimas seguiram em um carro pela BR-116, acompanhadas de um homem que também teria participado do crime. Um segundo veículo passou a persegui-los na rodovia e, em determinado ponto, forçou o grupo a parar. Dois homens encapuzados desceram do carro perseguidor armados com pistolas e executaram o casal com diversos disparos. Eles morreram no local.

O MPPR apresentou denúncia em maio de 2009 contra seis pessoas: cinco executores e um mandante. Desde então, o processo enfrentou uma longa tramitação de 16 anos, com adiamentos e até a morte de um dos réus. 

Dos demais envolvidos, dois já haviam sido condenados em março deste ano, recebendo penas de 35 anos, 2 meses e 15 dias, e 32 anos, 3 meses e 15 dias. Dois outros acusados foram absolvidos. Com a nova condenação, o caso marca um desfecho importante para um dos crimes de motivação ideológica mais graves registrados no estado nas últimas décadas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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