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Megaoperação desmantela rede de tráfico que vendia onças, araras e serpentes
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Megaoperação desmantela rede de tráfico que vendia onças, araras e serpentes

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Aventuras Na História
17/06/2025 12h56
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16544714/original/open-uri20250617-18-11o4ds4?1750165883
©Reprodução/PCPR
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Uma megaoperação contra o tráfico de animais silvestres e exóticos foi deflagrada nesta terça-feira, 17, pela Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. A ação ocorre simultaneamente no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina e já resultou na prisão de oito suspeitos, incluindo um médico veterinário.

Segundo a polícia, o grupo criminoso comercializava animais como onças, araras, tucanos, serpentes, passarinhos, macacos e aranhas, além de centenas de outras espécies nativas e exóticas. Ao todo, estão sendo cumpridos 38 mandados de busca e apreensão em residências, clínicas veterinárias e cativeiros ligados aos envolvidos.

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Gaiolas com dezenas de compartimentos foram encontradas / Crédito: Reprodução/PCPR

Venda online

A investigação, que durou dois anos, revelou um esquema nacional com mais de 20 mil integrantes atuando em grupos clandestinos em redes sociais e aplicativos de mensagens, informou o g1. Agentes infiltrados digitalmente mapearam o funcionamento do comércio ilegal, que atualmente ocorre de forma quase exclusiva na internet. 

A venda online permite aos traficantes esconder a identidade, reduzir a perda de animais em cativeiro e ampliar o alcance das transações. De acordo com a polícia, o esquema incluía redes de parceria entre traficantes especializados em determinadas espécies, como araras, primatas ou répteis. A entrega dos animais era feita por meio de transporte por aplicativo, ônibus ou caminhões.

O delegado Guilherme Dias, responsável pelo caso, disse ao g1 que os grupos atuavam “tanto no atacado quanto no varejo”, com núcleos de distribuição em São Paulo e ramificações no Sul, Sudeste e parte do Nordeste. A polícia considera que esta é uma das maiores organizações de tráfico de animais do país.

Os investigados poderão responder por tráfico de animais, maus-tratos, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que somadas podem chegar a 25 anos de prisão. O tráfico de animais silvestres é um crime ambiental previsto em lei, com pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa.

As ações estão sendo realizadas em municípios como Curitiba, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Matinhos, Piraquara e Almirante Tamandaré, no Paraná; São Paulo (capital), Santana de Parnaíba e Santos, em São Paulo; Ascurra, em Santa Catarina; e Santa Luzia, em Minas Gerais.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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