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Mulher morre após lavar nariz e contrair ameba comedora de cérebro
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Mulher morre após lavar nariz e contrair ameba comedora de cérebro

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Aventuras Na História
04/06/2025 11h21
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16537779/original/open-uri20250604-55-qicybn?1749048401
©Getty Images
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Uma moradora do estado americano do Texas morreu após ser infectada pela Naegleria fowleri, uma ameba extremamente rara e fatal, popularmente conhecida como "ameba comedora de cérebro".

A vítima, uma idosa de 71 anos cujo nome não foi divulgado, desenvolveu meningoencefalite amebiana primária (MAP), uma doença grave que afeta o cérebro, e faleceu apenas oito dias depois do aparecimento dos primeiros sintomas. A informação foi divulgada pelo site People com base em dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

De acordo com o relatório oficial do CDC, a mulher começou a apresentar sintomas quatro dias após realizar uma irrigação nasal usando água da torneira de um trailer em um acampamento localizado no Texas.

A prática, aparentemente inofensiva, tornou-se fatal, já que a Naegleria fowleri pode penetrar no organismo humano pelas vias nasais e alcançar o cérebro, onde provoca uma infecção devastadora. A situação reacende alertas emitidos por autoridades texanas em 2020, quando um menino de seis anos morreu após entrar em contato com a mesma ameba em um lago contaminado. As informações são do portal de notícias Extra.

Sintomas

Entre os sintomas relatados, a mulher apresentou febre alta, dor de cabeça intensa, convulsões e alteração no estado mental — sinais típicos do avanço rápido da MAP. Exames laboratoriais confirmaram a infecção pela ameba. O CDC orienta que lavagens nasais só sejam feitas com água destilada, esterilizada ou previamente fervida por pelo menos um minuto e depois resfriada, já que o uso de água não tratada pode representar risco de vida.

A Naegleria fowleri, vale destacar, vive em águas doces e quentes, como lagos, rios, fontes termais e piscinas mal higienizadas. Infelizmente, a MAP é quase sempre fatal: dos 164 casos registrados entre 1962 e 2023 nos EUA, apenas quatro pessoas sobreviveram.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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