Mulher sobrevive sozinha por três dias após cair em cânion no Arizona

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Durante uma trilha em uma área remota do Arizona, nos EUA, conhecida como "Fim do Mundo", Janelle Banda, de 32 anos, caiu de uma altura de cerca de 120 metros e sobreviveu sozinha por quase três dias até ser resgatada.
O acidente ocorreu durante um passeio com o pai iniciado em 11 de junho, na região de Sedona, em um terreno acidentado com penhascos íngremes e mata fechada. Ela ficou presa em um cânion estreito, próximo ao extremo sul da Woody Mountain Road, enfrentando calor extremo durante o dia, frio intenso à noite e escuridão total.
Foi resgatada ao meio-dia de 16 de junho por um helicóptero do xerife do condado de Pima, após voluntários detectarem sinais de que ela ainda estava viva. A operação também envolveu os departamentos de xerife dos condados de Coconino, Maricopa e Yavapai, além do Departamento de Segurança Pública do Arizona.
'Um milagre'
A irmã Sarah Banda, de 29 anos, disse ao jornal The Arizona Republic que o resgate foi “nada menos que um milagre” e trouxe “um alívio e uma alegria avassaladores” à família, que vive na região de Phoenix. No terceiro dia de desaparecimento, todos já “se preparavam mentalmente para o pior”.
Janelle havia se afastado do acampamento na noite de 13 de junho e, ao se perder na floresta escura, teria se assustado com algo antes de cair. "Se você andar na direção errada, pelo caminho errado, pode acabar pisando onde não deveria na beira do penhasco", comentou Sarah.
O pai das duas e um campista que estava próximo iniciaram as buscas ainda na mesma noite e acionaram as autoridades em seguida. Apesar da gravidade do acidente, Janelle conseguiu evitar fraturas, traumas na cabeça ou na coluna. Ela sofreu entorses nos dois tornozelos, cortes, hematomas e escoriações semelhantes a queimaduras por atrito.
Também estava extremamente desidratada quando foi localizada. Após passar uma noite no hospital, teve alta em 17 de junho e agora se recupera na casa dos pais, com mobilidade reduzida e dores intensas.
“Ela mal consegue se mover. Ela está com muita dor. Há, obviamente, o impacto psicológico... o trauma não só da queda, mas de ter ficado sozinha no cânion. Essa é uma outra batalha que ela ainda vai precisar enfrentar”, relatou Sarah. A família também agradeceu aos voluntários que trabalharam “incansavelmente por centenas de horas” para encontrá-la.


