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Número de focas na Antártida diminui com derretimento do gelo marinho
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Número de focas na Antártida diminui com derretimento do gelo marinho

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Aventuras Na História
18/06/2025 14h21
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©Imagem de Alicia_Chant por Pixabay
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Com as mudanças climáticas e o aquecimento global, o gelo marinho dos polos do planeta vem derretendo cada vez mais. E uma nova pesquisa mostra que esse processo também impacta diretamente no número das populações de focas da Antártida, que vêm diminuindo.

Conforme repercute o The Guardian, desde a década de 1970, pesquisadores do British Antarctic Survey (BAS) vêm monitorando a população de focas na região subantártica, com foco especial em três diferentes espécies da Ilha Signy: as focas-de-weddell, as focas-peludas da Antártida e elefantes-marinhos-do-sul.

E comparando os dados com registros de satélite coletados desde 1982, a equipe conseguiu traçar um quadro sobre como as populações de focas reagem às mudanças nas condições do gelo, o que estudos de curto prazo não poderiam determinar.

No estudo, publicado na revista científica Global Change Biology, foi descrito que as focas-de-weddell (leptonychotes weddellii), que dependem do gelo marinho estável para descansar, se reproduzir e se alimentar, diminuíram em cerca de 54% desde 1977. Já as focas-peludas da Antártida (arctocephalus gazella), que se reproduzem em terra, mas ainda são afetadas devido às mudanças na cadeia alimentar, diminuíram em 47%.

Por outro lado, os elefantes-marinhos-do-sul (mirounga leonina), embora compartilhem de tendências populacionais semelhantes, não apresentaram "nenhum declínio global significativo a longo prazo".

Situação preocupante

Com o estudo, os pesquisadores agora podem enfatizar a "importância vital do monitoramento ecológico de longo prazo", bem como a interconexão entre as três espécies observadas e as condições do gelo marinho.

"Pela primeira vez, não estamos apenas prevendo como a vida selvagem pode responder à redução do gelo marinho e às mudanças ambientais; tivemos a rara oportunidade de confirmá-la, usando dados sólidos e de longo prazo", afirmou em comunicado o principal autor do estudo, Michael Dunn. "O panorama emergente é profundamente preocupante".

Agora, os pesquisadores destacam preocupações alarmantes sobre como a degradação do clima vem afetando diretamente a cadeia alimentar da Antártida, que pode influenciar não só as focas, como também várias outras espécies.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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