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Pai de Virginia Giuffre contesta versão oficial: 'Não tem como'
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Pai de Virginia Giuffre contesta versão oficial: 'Não tem como'

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Aventuras Na História
02/05/2025 18h45
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©Reprodução/US District Court - Southern District of New York (SDNY)
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O pai de Virginia Giuffre, uma das sobreviventes mais conhecidas do tráfico sexual promovido por Jeffrey Epstein, contestou publicamente a versão oficial da morte da filha, classificada como suicídio.

Não tem como. Alguém chegou até ela", afirmou Sky Roberts, em entrevista a Piers Morgan.

A mulher, de 41 anos, foi encontrada morta na semana passada em sua fazenda em Neergabby, na Austrália Ocidental. Um comunicado da família afirmou que ela "cometeu suicídio, após ser vítima de abuso sexual e tráfico sexual por toda a vida". Mas para Roberts, essa explicação não faz sentido. "Ela era muito forte. Tinha muito pelo que viver", insistiu.

Figura central nas denúncias contra Epstein, Giuffre ajudou a expor a rede de tráfico sexual operada pelo financista e sua associada Ghislaine Maxwell. Ela foi uma das primeiras a apresentar acusações formais contra Epstein e também moveu um processo contra o príncipe Andrew, com quem chegou a um acordo em 2022. Parte do valor recebido foi destinado à organização sem fins lucrativos que fundou, a 'Speak Out, Act, Reclaim', dedicada a apoiar sobreviventes de tráfico sexual.

Desafios

Segundo o 'Independent', nos últimos anos, Virginia tornou-se referência global na luta contra o abuso sexual, sendo elogiada por outras sobreviventes por encorajá-las a falar. "Ela foi a luz que ergueu tantas sobreviventes", escreveu sua família no comunicado de falecimento.

Além dos traumas públicos, Giuffre enfrentava desafios pessoais. No início deste ano, publicou nas redes sociais uma foto no hospital, relatando ter sobrevivido a uma insuficiência renal grave após um acidente de carro. Ela também enfrentava questões legais: estava prevista para comparecer ao tribunal em abril, acusada de violar uma ordem de restrição obtida pelo marido, mas a audiência foi adiada para junho — o que foi tarde demais para ela.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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