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Papagaio é barrado em voo e idosa passa quatro dias retida em Porto Rico
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Papagaio é barrado em voo e idosa passa quatro dias retida em Porto Rico

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Aventuras Na História
10/04/2025 13h30
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16504083/original/open-uri20250410-18-15mcri2?1744294150
©Reprodução/Arquivo Pessoal
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Maria Fraterrigo, uma americana de 81 anos, ficou presa em Porto Rico por quatro dias após a Frontier Airlines proibir seu papagaio-cinzento-do-Congo, Plucky, de embarcar no voo de volta para Nova York (EUA).

O pássaro, que ela considera um animal de suporte emocional, a acompanha há mais de 20 anos e foi fundamental para ajudá-la a lidar com a morte do marido, Richard Fraterrigo, em 2019. O animal pesa menos de 300 gramas e mede cerca de 20 centímetros de altura. 

Em entrevista ao ABC 7 Eyewitness News, ela contou que havia viajado para Porto Rico em janeiro sem problemas, levando Plucky em uma caixa de transporte aprovada pela TSA. No entanto, ao tentar retornar no dia 5 de abril, foi impedida de embarcar.

Um funcionário da Frontier disse que papagaios estavam na lista de animais proibidos e ordenou que ela se desfizesse da ave.

Esse cara do balcão grita comigo e diz: 'Você não vai embarcar neste voo. Dê o pássaro para alguém. Livre-se dele.' Eu disse: 'De jeito nenhum, não vou me livrar do meu bebê'". 

Seu filho, Robert, já havia consultado a companhia aérea antes da viagem e recebido confirmação de que Plucky poderia embarcar, apresentando apenas um laudo médico. Porém, a Frontier admitiu que houve um "erro na autorização" para o voo de ida.

“Papagaios não se qualificam como animais de suporte emocional sob nossas políticas, nem sob as de qualquer outra companhia aérea dos EUA que conheçamos”, afirmou Jennifer F. de la Cruz, porta-voz da companhia aérea, em comunicado. 

De volta para casa

A empresa reembolsou a passagem (cerca de R$1140) e emitiu um voucher de R$1500, destacando que sua política proíbe aves grandes, como papagaios, na cabine. Após dias de incerteza e negociações, a companhia aérea concordou em reacomodarFraterrigo em um novo voo.

A solução envolveu a apresentação de um certificado veterinário e da documentação que comprovava que o pássaro havia sido comprado nos Estados Unidos.

Na noite de 10 de abril, Maria Fraterrigo e Plucky finalmente embarcaram de volta para Nova York. Exausta e emocionalmente desgastada, a idosa desabafou: "Não tenho mais lágrimas, minha mente está vazia. Só quero ir para casa".

papagaio
Maria Fraterrigo e seu papagaio, Plucky / Crédito: Reprodução/Arquivo Pessoal

O caso expôs o atrito entre passageiros e companhias aéreas em relação a animais de suporte emocional. De acordo com o The New York Times, nos últimos anos, restrições foram endurecidas, permitindo apenas cães como animais de serviço reconhecidos. 

Plucky, por sua vez, ficou nervoso durante toda a espera e, segundo sua dona, parou de falar — algo incomum para o papagaio, que costuma dizer os nomes dos netos de Fraterrigo

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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