Home
Notícias
Para se comunicar com humanos, baleias-jubarte fazem anéis de bolhas, aponta estudo
Notícias

Para se comunicar com humanos, baleias-jubarte fazem anéis de bolhas, aponta estudo

publisherLogo
Aventuras Na História
11/06/2025 13h44
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16541682/original/open-uri20250611-18-kgtz2h?1749651596
©Divulgação/Sharpe et.al
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Uma pesquisa publicada na revista científica Marine Mammal Science revelou que baleias-jubarte (Megaptera novaeangliae) foram observadas produzindo anéis de bolhas enquanto interagiam de forma amigável com humanos. O estudo, conduzido por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, analisou o comportamento curioso desses mamíferos marinhos e trouxe novos indícios de sua inteligência e sociabilidade.

De acordo com os pesquisadores, os anéis de bolhas formados pelas jubartes se assemelham a grandes vórtices, parecidos com anéis de fumaça produzidos por humanos fumando narguilé. Cada anel media cerca de um metro de diâmetro e era lançado em direção a barcos ou nadadores.

Segundo informações da revista Galileu, o estudo documentou 12 eventos distintos, totalizando 39 anéis gerados por 11 indivíduos diferentes. As baleias observadas pertenciam a diversas faixas etárias — incluindo filhotes com cerca de um ano de idade, subadultos entre 4 e 6 anos, e adultos — o que sugere que o comportamento é difundido entre diferentes idades da espécie.

Natureza curiosa

Jodi Frediani, fotógrafa e coautora do estudo, destacou que as jubartes são conhecidas por sua natureza curiosa e, muitas vezes, se aproximam voluntariamente de embarcações e nadadores. "Já localizamos uma dúzia de baleias de populações ao redor do mundo; a maioria se aproximou voluntariamente de barcos e nadadores, soprando anéis de bolhas durante esses episódios de comportamento curioso", afirmou.

Embora a formação de bolhas também tenha sido documentada em contextos como a caça — para encurralar presas — ou em rituais de cortejo, os autores sugerem que, nesses casos, o comportamento tinha uma função lúdica ou comunicativa.

“Agora, mostramos que elas estão soprando anéis de bolhas em nossa direção, em uma aparente tentativa de interagir de forma lúdica, observar nossa resposta e/ou se envolver em alguma forma de comunicação”, explicou o coautor Fred Sharpe.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também