Partido de extrema-direita alemão readmite políticos com polêmicas nazistas

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O partido alemão de extrema-direita, Alternativa para a Alemanha (AfD), readmitiu dois políticos que haviam sido excluídos por fazerem comentários relacionados aos nazistas, aponta o The Guardian.
O primeiro deles, Maximilian Krah, renunciou ao conselho executivo federal em junho do ano passado, antes das eleições europeias. Na ocasião, ele declarou a um jornal italiano que nem todos os membros da SS de Adolf Hitler eram "automaticamente criminosos".
O outro, Matthias Helferich, eleito para o parlamento alemão em 2021, renunciou após o vazamento de uma conversa sua na internet, onde disse que era "o rosto amigável dos nazistas". No entanto, declarou que estava apenas "parodiando" esquerdistas.
As renúncias
Krah deixou suas funções depois da AfD sofrer pressões de outros partidos europeus de extrema-direita, como o Rassemblement National (da França); a Liga da Itália; e o Partido Popular Dinamarquês.
Além de seus comentários, recorda o Guardian, um de seus conselheiros foi preso suspeito de espionagem para a China. Assim, ele foi suspenso da campanha eleitoral europeia pela liderança da AfD.
As polêmicas motivaram a expulsão da Alternativa para a Alemanha do extinto grupo Identidade e Democracia no Parlamento Europeu. Agora, com o apoio de partidos de extrema-direita da União Europa, de outros setes países, a AfD fundou um novo grupo parlamentar: Europa das Nações Soberanas, no Parlamento Europeu.


