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Pesquisa revela evidências da conquista assíria em Jerusalém
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Pesquisa revela evidências da conquista assíria em Jerusalém

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Aventuras Na História
11/10/2024 18h10
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©Assaf Peretz, Autoridade de Antiguidades de Israel
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De acordo com um estudo divulgado pelo portal Live Science, arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel encontraram evidências de uma expedição assíria realizada em 701 a.C, na região da Judeia. A pesquisa foi documentada pelos estudiosos em vídeo.

A campanha do rei assírio Senaqueribe tinha por objetivo submeter o reinado judaico de Ezequias ao controle dos invasores. O rei da Judeia declinou as tentativas de anexação e se rebelou contra o povo assírio.

A tomada da Judeia acarretaria o cerco à Jerusalém nos anos seguintes. Os assírios, entretanto, falharam na tentativa de conquistar a Terra Santa. O episódio é descrito na Bíblia Hebraica, no Livro de Reis.

O Estudo

Durante escavações em Mordot Adona, os pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel encontraram os destroços de um edifício da Administração da Judeia, que teria sido demolido pelos assírios.

No vídeo divulgado pela AAI, Neria Sapir, diretora da escavação, comentou sobre a importância do prédio, que atuava como um centro de arrecadação de impostos. "O que vemos aqui é o gerador econômico do reino da Judeia".

Entre as ruínas da construção, os pesquisadores encontraram fragmentos de jarros e recipientes judaicos. Segundo Sapir, especula-se que os jarros sejam do campo da Judeia, onde possivelmente os funcionários do governo teriam coletado impostos pagos com produtos agrícolas, como o azeite de oliva.

Fragmentos dos jarros - Yoli Schwartz, Autoridade de Antiguidades de Israel

 

Segundo apuram os historiadores, as tropas assírias teriam destruído o edifício, reduzindo-o a uma pilha de escombros. Grandes pedras da fundação do edifício foram colocadas por cima das ruínas, o que significa que a demolição foi provavelmente intencional.

Interpretamos essas mudanças drásticas como uma declaração do governo imperial assírio, com a intenção de transmitir uma mensagem político-diplomática à região e deixar claro 'quem está realmente no comando'", disseram os chefes do estudo.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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