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Tufão Kalmaegi mata mais de 100 nas Filipinas; país declara emergência
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Tufão Kalmaegi mata mais de 100 nas Filipinas; país declara emergência

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Aventuras Na História
06/11/2025 13h47
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O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., declarou estado de emergência após o tufão Kalmaegi (Tino) deixar mais de 114 mortos e quase 130 desaparecidos nas províncias centrais, no desastre natural mais mortal a atingir o país este ano.

Segundo informações das autoridades filipinas, as mortes ocorreram em decorrência de afogamento por conta das enchentes repentinas. Além disso, 127 pessoas ainda estão desaparecidas, muitas na região mais duramente atingida, na província central de Cebu. O tufão agora segue em direção ao Vietnã, onde já começou a atingir a costa central do país

Evacuações

O ataque desse fenômeno meteorológico afetou cerca de 2 milhões de pessoas e deslocou mais de 560 mil moradores, incluindo quase 450 mil que foram evacuados para abrigos de emergência, conforme informado pela defesa civil.

Durante uma reunião com autoridades de resposta a desastres, realizada nesta quinta-feira para avaliar as consequências do tufão, Marcos declarou estado de calamidade nacional. Essa declaração permitirá que o governo desembolse fundos de emergência mais rapidamente e evite o acúmulo de alimentos e o superfaturamento.

Mas o Kalmaegi não é o único problema enfrentado pela região central do país. Enquanto ainda lidam com o impacto mortal e desastroso dele, um novo alerta de ciclone tropical do Pacífico foi emitido — ele pode se tornar um supertufão e atingir o norte das Filipinas no início da próxima semana, conforme repercutido pelo The Guardian.

Tragédia e destruição

De acordo com os militares, entre os mortos contabilizados estão seis pessoas que morreram quando um helicóptero da Força Aérea Filipina caiu na província de Agusan del Sur, no sul do país, na terça-feira. A tripulação estava a caminho para fornecer ajuda humanitária às províncias atingidas pelo tufão, disseram as autoridades.

Os impactos do Kalmaegi foram extremos, provocando inundações repentinas e o inchaço de rios e outros cursos d’água em Cebu. Os efeitos foram desastrosos, com a inundação de comunidades residenciais, fazendo com que moradores tivessem que subir nos telhados e implorassem desesperadamente por resgate.

Fizemos tudo o que podíamos pelo tufão, mas, você sabe, há realmente algumas coisas inesperadas, como inundações repentinas”, disse a governadora de Cebu, Pamela Baricuatro, por telefone.

Segundo o escritório de defesa civil, ao menos 71 pessoas morreram em Cebu, a maioria por afogamento. Outras 65 estão desaparecidas e 69 ficaram feridas. Na província central de Negros Ocidental, região localizada perto de Cebu, 62 pessoas continuam desaparecidas.

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