Vulcão Rinjani: Conheça o local onde a brasileira Juliana Marins morreu após trilha

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No último sábado, 21, a brasileira Juliana Marins, de 24 anos, escorregou enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Segundo informação confirmada por sua família, Juliana, que estava presa a 650 metros de profundidade, veio a falecer nesta terça-feira, 24.
O vulcão Rinjani
Situado em Lombok, o Mount Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altura. Além desta montanha, as outras que ficam ao seu redor fazem parte do Parque Nacional Monte Rinjani, que possuiu uma caldeira de 50 quilômetros quadrados. No centro dela se localiza o lago da cratera Segara Anak (Filho do Mar).
O site oficial do Parque Nacional Monte Rinjani resgata o histórico de erupções do vulcão, como o mais antigo sendo em 1847. Já em 2010 ocorreram os três registros mais recentes: entre os dias 23 e 24 de maio.
[O vulcão] é facilmente escalável por visitantes com alto nível de preparo físico. É fundamental compreender e respeitar esta grande montanha: infelizmente, visitantes já morreram aqui por não seguirem os procedimentos sensatos e não tomarem todos os preparativos necessários", aponta o site oficial do local.
O perfil oficial ainda aponta que uma caminhada até a borda do vulcão, geralmente, demora dois dias e uma noite na montanha. No entanto, uma subida mais longa até o cume pode ser realizada com apenas uma noite de acampamento.
"Uma trilha organizada é de longe a opção mais fácil, segura e popular, mas também é possível fazer todos os seus próprios arranjos e simplesmente alugar equipamentos em um dos centros de trekking da montanha. Os regulamentos do Parque Rinjani estipulam o uso de um guia certificado", finaliza.
Morte confirmada
Juliana Marins, brasileira de 26 anos que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, morreu. A confirmação foi feita por familiares nas redes sociais nesta terça-feira, 24, após quatro dias de buscas intensas.
Ela estava presa a cerca de 650 metros de profundidade, em uma área de difícil acesso. Poucas horas antes da confirmação da morte, o Ministério do Turismo da Indonésia chegou a informar que ela estava em “estado terminal”, mas a nota foi apagada minutos depois.
Equipes de resgate chegaram a se aproximar do local onde Juliana foi localizada, mas precisaram recuar por causa da noite. As condições climáticas dificultaram o uso de helicópteros, por causa da névoa densa. De acordo com a família, três abordagens distintas estavam sendo utilizadas para tentar alcançar Juliana, mas os detalhes não foram divulgados.
A trilha onde ocorreu o acidente chegou a permanecer aberta por três dias após a queda, antes de ser interditada. A administração do parque confirmou que turistas circularam pelo mesmo local onde ela se desequilibrou e caiu.
Difícil acesso
A demora no resgate foi atribuída à dificuldade de acesso. Segundo a agência nacional de resgate da Indonésia (Barsanas), os primeiros alertas só chegaram às autoridades cerca de oito horas após a queda, pois o local era remoto e exigia caminhada prolongada. Ainda segundo a Barsanas, tentativas com cordas e macas foram feitas desde o início, sem sucesso.
Nesta segunda-feira, 23, um drone térmico localizou o corpo de Juliana, 400 metros abaixo do ponto da queda inicial, à beira de um desfiladeiro considerado de acesso extremamente complexo.


