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A importância da curiosidade para a longevidade cognitiva
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A importância da curiosidade para a longevidade cognitiva

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Bons Fluidos
19/11/2025 17h48
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A curiosidade não é apenas uma característica da infância. É um motor de sobrevivência e um poderoso impulsionador da longevidade cognitiva. Em um mundo que tenta nos empurrar para a rotina e a previsibilidade, a busca ativa por novidade e aprendizado é o exercício mais completo que podemos dar ao nosso cérebro. Estar aberto ao novo – seja aprendendo uma nova habilidade, explorando um caminho diferente ou abraçando um hobby complexo – é o que ativa a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas vias neurais.

A neurociência explica que a curiosidade é um estado que otimiza o aprendizado. Quando ficamos curiosos, o cérebro ativa o sistema de recompensa, liberando uma dose de dopamina no hipocampo, a região crucial para a formação da memória. A dopamina age como um “fertilizante” que não apenas ajuda a reter a informação que nos deixou curiosos, mas também melhora a retenção de informações adjacentes, mesmo que não sejam tão interessantes. 

Curiosidade: o segredo da reserva cognitiva

O conceito de reserva cognitiva é a capacidade que o cérebro tem de resistir aos danos do envelhecimento e da doença. Ela é construída através de um longo histórico de atividade mental complexa.

  • Combate à inércia neural: a rotina constante exige pouca energia cerebral, levando à “inércia neural”. A curiosidade quebra essa inércia, forçando o cérebro a usar mais recursos e, consequentemente, fortalecendo a rede neural;
  • Melhora da memória: a liberação de dopamina impulsionada pela curiosidade garante que as memórias codificadas sejam mais ricas, duradouras e fáceis de serem recuperadas;
  • Antídoto ao estresse: engajar-se ativamente em um novo aprendizado pode desviar o foco da ruminação mental e do estresse, promovendo um estado de flow e bem-estar.

Estratégias para cultivar o hábito da curiosidade

A curiosidade pode ser cultivada ativamente, independentemente da sua idade.

1. A regra do “5 minutos de novo”: comprometa-se a aprender ou experimentar algo totalmente novo por apenas cinco minutos por dia. Pode ser um caminho diferente para o trabalho, uma palavra em um novo idioma ou um tema científico que você nunca leu;

2. Abraçar o tédio criativo: em vez de pegar o celular imediatamente no tédio, permita que sua mente vague. O tédio é o sinal de que seu cérebro está pronto para buscar novidade;

3. Foco em habilidades complexas: escolha hobbies que exijam coordenação multissensorial e motora (como tocar um instrumento, dançar, ou uma nova forma de arte). Estas são as atividades que geram a maior quantidade de neuroplasticidade;

4. Seja um eterno iniciante: mantenha uma mentalidade de crescimento. Não se preocupe em ser bom; preocupe-se em aprender. O valor está no esforço de sair da zona de conforto.

Leia também: Terapia sonora: o poder da música para curar a ansiedade”

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