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França proíbe cigarros em parques, praias e perto de escolas
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França proíbe cigarros em parques, praias e perto de escolas

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Bons Fluidos
03/06/2025 16h30
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a fumaça do tabaco , mesmo ao ar livre, é responsável por 1,2 milhão de mortes prematuras no mundo todo a cada ano. Na França, o hábito de fumar mata mais de 200 pessoas por dia. Por isso, pensando em barrar o cenário, a partir deste mês, o governo francês proibiu o consumo de cigarros em local abertos, focando naqueles em que há maior circulação de jovens.

“Onde há crianças , o tabaco deve desaparecer”, declarou a ministra da Saúde e da Família, Catherine Vautrin, em entrevista ao jornal ‘Ouest France’. 

Políticas contra os cigarros

Em 2008, o país já havia banido o tabaco em restaurantes e casas noturnas. De acordo com um levantamento recente do Observatório Francês sobre Drogas e Tendência Aditivas, a medida mostrou eficácia. Isso porque, atualmente, 23,1% da população fuma diariamente, a menor porcentagem desde o final dos anos 90. 

Entretanto, o estudo evidenciou que o hábito tem crescido entre os jovens. Estima-se que 90% dos fumantes estejam começando antes do 18 anos. Assim, como uma forma de afastar os cigarros dos crianças, as autoridades decidiram proibir o consumo em parques, praias, áreas perto de escolas , estações rodoviárias, locais esportivos e outros ambientes de lazer, como bibliotecas e piscinas.

Aqueles que desrespeitarem a lei deverão pagar uma multa de 135 euros (cerca de R$ 867). O banimento, no entanto, não vale para terraços de cafés e bares. Ademias, ele não se aplica aos cigarros eletrônicos. “Essa proibição vem acompanhada de medidas para prevenir vícios e proteger os jovens, a fim de fazer com que as crianças nascidas hoje cresçam numa geração livre de fumo”, explica o site do governo francês.

As regras citadas se referem à redução do nível de nicotina permitido em produtos de tabaco e vaporização, bem como a limitação do uso de sabores em produtos de vaporização. “Esses produtos são portas de entrada para a dependência e serão regulamentados a partir de 2026″, apontou.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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