Morre a mulher que denunciou o príncipe Andrew na justiça
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A advogada Virginia Giuffre morreu aos 41 anos de idade no dia 24 de abril em Neergabby, Austrália. Ela ficou mundialmente conhecida por ter feito denúncias contra o príncipe Andrew e Jeffrey Epstein ao acusá-los de abuso sexual.
De acordo com a revista People, ela cometeu suicídio. “Giuffre perdeu a vida por suicídio, após ser vítima de abuso sexual e tráfico sexual por toda a vida. Virginia foi uma guerreira feroz na luta contra o abuso sexual e o tráfico sexual. Ela foi a luz que iluminou tantos sobreviventes. Apesar de todas as adversidades que enfrentou em sua vida, ela brilhou intensamente. Sentiremos muito a sua falta. A luz de sua vida eram seus filhos, Christian, Noah e Emily”, informou a família em um comunicado.
A família ainda completou: “No final, o peso do abuso é tão grande que se tornou insuportável para Virgínia suportar seu peso. Sabemos que ela está com os anjos”.
A chefe de polícia da Austrália, Shelby Brady, confirmou que o serviço de emergência foi chamado até a casa dela durante a noite e que já a encontraram inconsciente. Ela foi declarada morta no local.
A denúncia de Virginia Giuffre
Virginia Giuffre revelou que, aos 16 anos, foi recrutada por Ghislaine Maxwell para trabalhar para Jeffrey Epstein. Ela fez uma denúncia de que era aliciada para ter relações íntimas com Epstein e outros homens.
No meio da polêmica das denúncias, Giuffre informou que Epstein a traficaram para atender homens ricos e poderosos, e ela citou o príncipe Andrew, filho da Rainha Elizabeth II e irmão do Rei Charles III. Ela disse que o príncipe a forçou a ter relações entre 1999 e 2002 em Londres, Nova York e em uma ilha.
O príncipe negou qualquer irregularidade. “Não me lembro de ter conhecido essa senhora. Simplesmente nunca aconteceu”, disse ele à BBC. Por causa deste escândalo, o príncipe Andrew se afastou dos seus deveres como membro da realeza britânica.
Na época da denúncia dela, Epstein foi processado por acusações de tráfico sexual infantil, mas ele cometeu suicídio em 2019, enquanto esperava pelo julgamento.
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