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Após matar paciente, falso médico finge a própria morte e engana justiça; entenda
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Após matar paciente, falso médico finge a própria morte e engana justiça; entenda

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23/06/2025 20h32
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16548011/original/open-uri20250623-18-e48c4f?1750712673
©Reprodução
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Fernando Henrique Guerrero, de 34 anos, enganou pacientes, autoridades e até a própria Justiça por anos. Apresentando-se como médico em Sorocaba (SP) sem nunca ter concluído a faculdade de medicina, ele virou réu pela morte de um paciente e, mais recentemente, surpreendeu ao simular sua própria morte para evitar julgamento.

A fraude começou em 2011, quando Fernando foi contratado pela Santa Casa de Sorocaba usando documentos falsos. Segundo o Ministério Público, ele atuava como clínico geral sem qualquer formação. “Ele foi contratado com diploma falso e exercea todo o dia a medicina como se médico fosse”, explicou o promotor Antônio Farto Neto.

Entenda o caso

O caso veio à tona após a prisão de Camila Aline da Silva, também acusada de atuar como médica falsa sob recomendação de Fernando. A situação ganhou contornos ainda mais dramáticos quando a morte de Helena Rodrigues, atendida por Fernando em 2011, foi atribuída à má condução do quadro clínico. Diagnosticada erroneamente com dores nas costas, ela morreu de infarto horas depois. “Ela tinha uma dor que aparentava ser uma dor cardíaca e acabou designada como uma dor nas costas”, afirmou o promotor.

Em 2019, Fernando tentou adiar o julgamento alterando legalmente o sobrenome de Fernando Henrique Dardis. Em seguida, ele apresentou atestados para postergar audiências — até que, em janeiro de 2024, foi encaminhado à Justiça um atestado de óbito.

A suposta morte

A suposta morte, no entanto, caiu por terra em março, quando Fernando foi visto em um cartório de Guarulhos atualizando seu cadastro. A médica cujo nome aparece nos documentos de óbito, CláudiaObara, negou ter assinado qualquer papel e afirmou: “Eu falei com ele essa semana”.

Acusado de homicídio e fraude, Fernando continua foragido, embora tenha enviado um vídeo no qual admite estar vivo: “Agi sozinho em um momento de desespero”. A Polícia Civil mantém as buscas, enquanto o caso levanta suspeitas sobre possíveis cúmplices na falsificação de documentos e sobre quem, de fato, foi enterrado em seu lugar.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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