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Bênção a gays, pena de morte e mais: como pensa o Papa Leão XIV
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Bênção a gays, pena de morte e mais: como pensa o Papa Leão XIV

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Contigo!
08/05/2025 20h14
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©Reprodução/ Globo
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O conclave realizado nesta quinta-feira (8) marcou um momento histórico para a Igreja Católica com a eleição do cardeal Robert Francis Prevost como novo líder da instituição. Aos 69 anos, o americano torna-se o primeiro papa nascido nos Estados Unidos e também o primeiro pontífice oriundo de um país de maioria protestante. Escolhendo o nome Leão XIV, ele assume o posto com posições que já geram debates dentro e fora da Igreja.

RACISMO E IMIGRANTES
Ao longo de sua trajetória, o agora Papa Leão XIV se manifestou sobre temas políticos e sociais de maneira firme. Durante o governo Trump, expressou sua oposição a medidas relacionadas à deportação de imigrantes e repostou mensagens criticando a colaboração entre o governo americano e autoridades de El Salvador em casos de deportações polêmicas, como o de Kilmar García. Em relação ao racismo, posicionou-se publicamente após a morte de George Floyd, reafirmando seu repúdio a qualquer forma de discriminação racial.

PENA DE MORTE
O novo papa também deixou clara sua posição sobre a pena de morte, prática ainda vigente em partes dos Estados Unidos. Em entrevista ao jornal La República, do Peru, ele declarou: “Temos que estar sempre a favor da vida, em todo momento. Isso significa que, como igreja, a pena de morte não é admissível.” 

MULHERES NA IGREJA
Em temas internos da Igreja, Leão XIV gerou controvérsia ao manifestar-se contra a ordenação de mulheres. Durante um Sínodo em 2023, ele afirmou que essa decisão não resolveria os desafios enfrentados pela instituição. "Ordenar mulheres — e algumas delas disseram isso de forma bastante interessante — 'clericalizar mulheres' não resolve necessariamente um problema, pode criar um novo problema", declarou, sinalizando resistência à mudança nesse campo.

UNIÃO DE CASAIS GAYS
Apesar disso, o novo papa também demonstrou sensibilidade frente às diversidades culturais. Em outubro de 2024, ao comentar sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo, defendeu que cada conferência episcopal nacional deve avaliar o tema conforme as realidades culturais locais, evitando imposições globais. Já no debate sobre identidade de gênero, compartilhou críticas ao currículo educacional peruano, que, segundo o Papa, promovia uma abordagem equivocada — embora o governo tenha esclarecido que se tratava de conteúdos voltados ao desenvolvimento emocional e sexual responsável dos jovens.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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