BRUTAL! Adolescentes esquartejam ‘amiga’ por ciúmes e jogam restos mortais em lagoa

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Funcionários da Secretaria de Serviços Urbanos de Hortolândia, no interior de São Paulo, encontraram nesta segunda-feira um saco contendo restos mortais às margens da lagoa localizada no Jardim Amanda I. O local é o mesmo onde, na semana passada, o corpo esquartejado da adolescente Nicolly Fernanda Porege, de 15 anos, foi descoberto.
Detalhes do acontecimento
A Polícia Civil foi acionada imediatamente, e equipes de perícia compareceram ao local para recolher o material. De acordo com a investigação, Nicolly foi assassinada em 12 de julho. O corpo, com sinais de extrema violência, foi achado dias depois, parcialmente submerso, enrolado em lençois e uma lona, e com pedras utilizadas para mantê-lo no fundo da lagoa. “A vítima apresentou trauma cranioencefálico, múltiplas perfurações e teve os membros superiores e inferiores separados do tronco”, informaram os peritos. O crime foi dito com “requintes de crueldade”.
Sobre os suspeitos
Segundo a polícia, o assassinato foi cometido por dois adolescentes: o namorado de Nicolly, de 17 anos, e uma garota de 14, com quem ele também mantinha um relacionamento. Ambos confessaram envolvimento no homicídio. Os dois alegaram que Nicolly teve uma crise de ciúmes ao vê-los juntos e tentou atacá-los com uma faca. Em defesa, segundo eles, revidaram com golpes de faca. “Eles alegaram que não tinham intenção de matar, mas, após constatarem o óbito, esquartejaram o corpo para ocultá-lo”, afirmou o delegado José Regino Melo Lages Filho.
Tentaram despistar
As iniciais do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram descobertas escritas nas costas de Nicolly, mas a polícia descartou qualquer vínculo da vítima com a facção. Para os investigadores, trata-se de uma tentativa dos autores de desviar o foco da verdadeira motivação do crime: ciúmes.
Após o feminicídio, os adolescentes fugiram para Cornélio Procópio (PR), onde foram localizados na casa da avó do rapaz. Ambos foram apreendidos e levados para a Fundação Casa Andorinhas, em Campinas, onde permaneceram à disposição da Justiça por ato infracional análogo ao crime de feminicídio. O velório de Nicolly foi realizado no último domingo, em clima de comoção.



