Caso Pedrinho: Mãe é presa suspeita de asfixiar o filho de 2 anos
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No dia 22 de julho, o menino Pedro Henrique Ferreira Danin, de apenas 2 anos, foi encontrado morto no banheiro de casa, no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele morava com a mãe, Giovana Cerazo Dannin, de 25 anos, e com o padrasto, Jeferson Ivan Lopes dos Santos. Nesta quarta-feira (03/09), Giovana foi presa por ser apontada como uma das principais suspeitas do crime. O companheiro dela também foi detido, em Águas de Lindóia, interior paulista.
Prisão da mãe e padrasto
Segundo informações da polícia, a prisão da mãe do menino foi feita pela delegada Regina Campanelli. De acordo com ela, a mãe teve um comportamento inadequado durante o período de luto e foi notificada cinco vezes para prestar depoimento, comparecendo apenas após a última intimação. Em certo momento, ela foi vista dançando em um baile funk e, durante um depoimento, chegou a rir ao ser questionada, atitude que despertou revolta e levantou suspeitas na polícia.
Segundo familiares e vizinhos ouvidos pela polícia, Pedrinho apresentava constantemente marcas de violência, mas a mãe e o padrasto repetiam a mesma versão de que ele havia sofrido quedas. Nas apurações, o juiz apontou a mãe como cúmplice, entendendo que ela assumiu o risco ao apoiar e defender o companheiro diante das agressões.
Já o padrasto do menino negou qualquer envolvimento e alegou que a morte teria sido consequência de uma gastrite. No entanto, foi confrontado pela delegada, que ressaltou que o laudo era claro: a úlcera encontrada no estômago de Pedrinho resultou de um “sofrimento intenso” provocado no momento da asfixia.
Na casa da família, a polícia apreendeu um colchão com manchas suspeitas, e o exame com luminol confirmou a presença de sangue de Pedro no local. O padrasto foi detido como suspeito de homicídio, enquanto a mãe é investigada por participação. Ambos tiveram a prisão temporária decretada.
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