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Caso Vitória: Ministério Público quer nova investigação sobre assassinato da jovem; entenda
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Caso Vitória: Ministério Público quer nova investigação sobre assassinato da jovem; entenda

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29/04/2025 20h53
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O Ministério Público de São Paulo formalizou nesta terça-feira (29) a denúncia contra Maicol Santos, apontado como o responsável pelo assassinato brutal de Vitória Regina Sousa, de 17 anos. A acusação inclui os crimes de sequestro, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. O caso, que chocou o país pela violência e frieza envolvidas, segue em investigação, com indícios de que Maicol pode não ter agido sozinho.

Maicol está detido desde o dia 8 de março e confessou o assassinato durante um depoimento gravado na delegacia, divulgado pelo programa “Tá na Hora”, do SBT. Ele afirmou que matou a jovem no dia 27 de fevereiro, agindo sozinho. No entanto, o Ministério Público levantou dúvidas sobre essa versão. A perícia encontrou vestígios de DNA de uma terceira pessoa no carro do acusado, o que levou as autoridades a considerarem a possibilidade de participação de um cúmplice. “A delegacia da cidade vai apurar mais informações sobre a suposta participação dessa pessoa no crime”, indicou o promotor Jandir Moura Torres Neto.

O promotor solicitou, além da denúncia, a abertura de um novo inquérito específico sobre o crime de ocultação de cadáver, e pediu também a conversão da prisão temporária de Maicol em preventiva. Caso todas as acusações sejam confirmadas, o réu pode ser condenado a até 50 anos de prisão. A gravidade dos crimes e os detalhes cruéis da morte da jovem fizeram com que a promotoria reforçasse a necessidade da manutenção da prisão.

O QUE DIZ A DEFESA

A defesa de Maicol, por sua vez, afirma que a confissão foi obtida de forma irregular. Os advogados alegam que ele teria sido coagido por policiais a assumir o assassinato, e estão usando um áudio gravado por Maicol para sustentar esse argumento. “Foi coagido e ameaçado pelos policiais a confessar que teria matado Vitória”, dizem os defensores, que pretendem pedir à Justiça a anulação do depoimento.

A Polícia Civil realizou uma reconstituição do crime no dia 24 de abril, mas Maicol não participou da simulação. O corpo de Vitória foi encontrado dias após o crime, em uma área de mata fechada, sem roupas e com sinais de ferimentos por faca. As investigações apontam que o acusado vinha seguindo a jovem pelas redes sociais, comportamento típico de um perseguidor. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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