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Criança austista é encontrada amarrada em banheiro de escola no Paraná
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Criança austista é encontrada amarrada em banheiro de escola no Paraná

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Contigo!
08/07/2025 15h08
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Um caso revoltante de maus-tratos contra uma criança autista chocou a cidade de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Um menino de apenas quatro anos, com diagnóstico de autismo nível 3 e sem comunicação verbal, foi encontrado amarrado dentro de um banheiro de uma escola particular na tarde desta segunda-feira (7). Ele estava preso a uma cadeira, com barbantes nos pulsos e uma cinta em volta da cintura. A cena foi descoberta durante uma operação conjunta entre o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal, após uma denúncia anônima.

A responsável pela agressão, uma professora da escola, foi presa em flagrante e deve passar por audiência de custódia nesta terça (8). A coordenadora da instituição foi levada para prestar depoimento e liberada em seguida. Segundo a advogada da família da vítima, Daniely Mulinari, os pais não tinham qualquer ideia do que o filho vinha enfrentando. “Os pais só souberam por meio do Conselho Tutelar. A escola foi flagrada com a criança amarrada no banheiro. Ele frequenta a escola há três anos”, contou.

A advogada também revelou que há indícios de que o menino vinha sendo submetido a essa prática cruel há algum tempo. Informações preliminares indicam que ele teria passado por situação semelhante na última sexta-feira. “É inadmissível. Uma professora foi autuada por tortura e está presa, mas há omissão de outros funcionários. Isso é bárbaro, e não podemos permitir que essa escola continue funcionando”, declarou Daniely, afirmando que vai buscar Justiça com firmeza.

Os pais do menino, profundamente abalados, clamam por punições severas. “Nunca imaginei passar por isso. Eu quero que todos sejam presos e que a escola seja fechada”, desabafou a mãe, Mirian De Oliveira Ambrósio. O pai, Augusto Ambrósio, também se manifestou: “Isso é desumano. Eles sabiam das dificuldades do meu filho, mas nunca disseram que não tinham preparo. É cruel”. Representantes do Conselho Tutelar que estiveram no local descreveram a cena como uma das mais perturbadoras que já presenciaram. 

Leia também: Pai de vítima de acidente de avião desabafa após Dona Ruth ser exposta: 'Esperamos há anos'

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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