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Donas de clínica de estética onde jovem morreu após enxerto no glúteo são presas no Rio
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Donas de clínica de estética onde jovem morreu após enxerto no glúteo são presas no Rio

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Contigo!
11/09/2025 14h34
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Duas gerentes da clínica de estética Amacor, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram presas na quarta-feira (10/09) após a morte de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, durante um procedimento de lipoaspiração com enxerto nos glúteos. A polícia encontrou diversos remédios vencidos no local, o que levou à prisão em flagrante e à interdição do estabelecimento.

A família da jovem acusa a clínica de negligência. A Polícia Civil investiga o caso e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu uma sindicância para apurar a conduta dos profissionais envolvidos.

A morte e as denúncias da família

Marilha Menezes Antunes, que era saudável e havia feito todos os exames exigidos, morreu na segunda-feira (08/09) após passar pelo procedimento estético. A irmã da vítima, Lea Carolina Menezes Antunes, relatou a falta de equipamentos adequados na clínica. “Liguei para o Samu e, em seguida, a Polícia Militar, porque o médico não explicava o que havia acontecido”, afirmou, ressaltando que a equipe médica tentou reanimar a jovem por cerca de 90 minutos.

O laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande aponta que a morte de Marilha foi causada por uma “ação perfuro contundente” e hemorragia interna, que a levou a uma parada cardiorrespiratória. A jovem, que deixa um filho de 6 anos, foi velada e enterrada na quarta-feira (10/09).

A prisão das gerentes da clínica ocorreu após a polícia encontrar um grande número de medicamentos vencidos em diferentes locais do estabelecimento, inclusive no carrinho de parada cardíaca. A clínica Amacor, por meio de nota, lamentou o ocorrido, negou as acusações de negligência e afirmou que o centro cirúrgico conta com todos os equipamentos necessários para emergências.

A apreensão dos medicamentos vencidos, no entanto, contradiz a declaração da clínica e reforça a linha de investigação de que o local operava de forma inadequada. O material foi encaminhado para perícia e as responsáveis foram levadas ao sistema prisional.

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Leia a matéria original aqui.

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