Homem é preso suspeito de agredir grávida e causar morte do bebê; motivo choca a internet

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Na cidade de Coari, interior do Amazonas, um caso chocante ganhou repercussão após a prisão de Luan Gastão Pereira, de 33 anos, acusado de agredir sua companheira grávida de seis meses, provocando a morte do feto. O crime aconteceu em março de 2025, mas somente no dia 17 de julho a Polícia Civil conseguiu cumprir o mandado de prisão preventiva contra o suspeito.
Delegada se pronuncia
De acordo com informações da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Coari, a mulher sofreu socos no abdômen desferidos por Luan, que teria dúvidas sobre a paternidade do bebê. Após a agressão, a vítima buscou atendimento médico, mas infelizmente o óbito fetal foi constatado pelos profissionais de saúde.
A delegada Kássia Evangelista, responsável pela investigação, afirmou que o suspeito possui antecedentes criminais relacionados a porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, o que agrava a situação diante da nova acusação. Ela ressaltou ainda que o caso foi tratado com prioridade, considerando a gravidade dos fatos e a proteção à mulher gestante.
"Assim que fomos informados, instauramos inquérito policial e representamos pela prisão preventiva do autor, que foi deferida pela Justiça. Após diligências, localizamos o suspeito em sua residência e cumprimos a ordem judicial", disse a profissional.
Luan Gastão Pereira responderá judicialmente por aborto provocado sem consentimento da gestante e lesão corporal qualificada. A audiência de custódia está marcada para os próximos dias, e o acusado permanecerá preso à disposição da Justiça.
Violência contra gestantes no Brasil
Além da gravidade do crime, casos de violência contra gestantes infelizmente não são raros no Brasil. Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, milhares de mulheres grávidas são vítimas de agressões físicas anualmente, o que coloca em risco tanto a vida da mãe quanto do bebê.
No âmbito jurídico, o Código Penal Brasileiro prevê punições severas para quem provoca aborto sem consentimento da gestante, especialmente quando resulta em danos graves ou morte do feto. A lesão corporal qualificada, que inclui agressões contra mulheres em estado de gravidez, também é passível de condenação rigorosa.



