Homem morre após levar forte choque elétrico em telhado de prédio em construção
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Um trágico acidente de trabalho tirou a vida de Ronaldo de Jesus Brito, de 30 anos, na tarde desta quarta-feira, 18, em Sinop, cidade localizada no norte do Mato Grosso. Ele morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto trabalhava na instalação de calhas no telhado de um prédio em construção, situado no bairro Jardim Florença.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado de emergência foi feito por volta das 17h. Testemunhas relataram que Ronaldo estava sobre o telhado da estrutura realizando a instalação do sistema de captação de água da chuva quando tocou, acidentalmente, em um cabo energizado.
O choque foi tão intenso que o trabalhador caiu desacordado no próprio telhado. Colegas de trabalho acionaram imediatamente o socorro. Equipes de resgate chegaram rapidamente ao local e iniciaram os procedimentos de reanimação cardiopulmonar ainda no alto da edificação. Apesar dos esforços, Ronaldo sofreu uma parada cardiorrespiratória e acabou não resistindo.
A Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também estiveram no local para iniciar as investigações sobre o acidente. O objetivo é entender as circunstâncias que levaram ao contato com a fiação elétrica e se havia condições de segurança adequadas no ambiente de trabalho.
Ronaldo trabalhava para uma empresa terceirizada contratada para realizar os serviços de calhas e, segundo informações preliminares, não estaria utilizando equipamentos de proteção individual (EPIs) no momento do acidente. A hipótese, no entanto, ainda será apurada pelas autoridades competentes.
A morte do trabalhador causou grande comoção entre amigos, familiares e colegas de profissão. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e posteriormente liberado para os ritos funerários.
Casos como este reacendem o alerta sobre os riscos enfrentados por trabalhadores da construção civil e a importância do cumprimento rigoroso das normas de segurança do trabalho. O uso adequado de EPIs, a sinalização de áreas de risco e o desligamento da rede elétrica em atividades próximas à fiação são medidas fundamentais para evitar tragédias como essa.
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