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Irmã de sargento do Exército que matou esposa e filha ouviu disparos durante ligação
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Irmã de sargento do Exército que matou esposa e filha ouviu disparos durante ligação

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Contigo!
12/08/2025 11h14
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Carla Martins dos Santos, irmã do sargento do Exército responsável pela morte da esposa e da filha bebê, relatou que ouviu os disparos enquanto falava ao telefone com a cunhada, momentos antes da tragédia. Segundo a Polícia Civil, Pedro Henrique Martins dos Santos, de 24 anos, tirou a própria vida após cometer os crimes dentro da casa da família, localizada no Morro Nova Cintra, em Santos, litoral de São Paulo. Os corpos de Gabrielly Simões Silva, de 21 anos, da pequena Jade, de apenas um ano, e do sargento foram encontrados pela Polícia Militar no domingo (10), Dia dos Pais. Uma arma de fogo estava no chão, próxima ao corpo do militar.

Em entrevista, Carla contou que a cunhada ligou pedindo ajuda, mas só conseguiu ouvir os gritos de desespero antes dos tiros. "Ela gritava no telefone: 'Não, meu Deus, não'. Daí ela gritou novamente: 'Não, meu Deus, não'. Eu gritei pela ligação, ouvindo só os tiros", lembrou. A irmã do sargento afirmou que o casal tinha um relacionamento conturbado e discutiu no dia anterior, durante a inauguração de uma adega. "Ela cismou que ele estava olhando para uma menina e lá começou a briga, que eu separei", relatou.

Segundo Carla, após o desentendimento, Gabrielly deixou o evento para buscar a filha com a babá, enquanto Pedro permaneceu. A ideia era que ele dormisse na casa da irmã para evitar novas discussões. No entanto, os dois voltaram a trocar mensagens e ele deixou o local sem que ela percebesse. "Mandei mensagem para ele perguntando onde estava. Ele respondeu: 'Estou em casa, Cah. Por que?’. Então achei que estava tudo em paz", afirmou. Pouco depois, recebeu a ligação da cunhada dizendo que havia pegado uma faca para ameaçá-lo, mas que ele a teria ameaçado de morte e saído em busca de uma arma.

A PM foi acionada por volta das 4h e encontrou mãe e filha abraçadas, sem vida, no quarto. O boletim de ocorrência indica que as paredes tinham respingos de sangue e que a pistola foi apreendida para perícia, que também realizará exames necroscópicos para esclarecer a dinâmica do crime. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio. O Exército Brasileiro, por meio do Comando Militar do Sudeste, lamentou o ocorrido e ressaltou que as investigações estão sob responsabilidade da Polícia Civil.

Leia a matéria original aqui.

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