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Jogadora de futsal é morta após defender namorada de assédio
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Jogadora de futsal é morta após defender namorada de assédio

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Contigo!
09/06/2025 22h33
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A morte trágica da jogadora de futsal Patrícia Ribeiro, de 21 anos, em Chapecó (SC), comoveu a comunidade esportiva e reacendeu o debate sobre a violência motivada por misoginia e preconceito. Segundo a Polícia Civil, Patrícia foi assassinada após intervir numa situação de assédio contra sua namorada. O autor dos disparos, um homem de 27 anos, teria iniciado a provocação ainda dentro do carro, quando se aproximou do veículo em que estavam Patrícia, a companheira e um casal de amigos.

A confusão começou quando o grupo parou para comprar comida, durante a madrugada de sábado (7). Três das pessoas permaneceram dentro do carro, enquanto um amigo saiu para buscar algo em um comércio nas redondezas. Nesse intervalo, o Corsa com os agressores estacionou ao lado e os ocupantes começaram a interagir de forma invasiva com as mulheres. “Ela saiu do banco de trás do carro e começou uma discussão, um atrito verbal com os rapazes”, explicou o delegado Denoir Moreira Trindade. O agressor, já armado, reagiu violentamente e disparou quatro vezes, sendo três tiros direcionados a Patrícia.

A jovem foi atingida nas regiões lombar, cervical e axilar. Mesmo ferida, ainda tentou correr pela rua em busca de ajuda. Socorristas chegaram ao local e tentaram salvá-la, mas ela não resistiu aos ferimentos. Um dos tiros chegou a passar pela camiseta do amigo que estava fora do veículo, mas sem o ferir. A brutalidade do crime, classificado como homicídio qualificado, deixou a população chocada e gerou grande comoção nas redes sociais.

Amigo da vítima também foi alvo de disparo, mas tiro passou pela camiseta dele sem atingi-lo — Foto: Polícia Civil/ Divulgação
Amigo da vítima também foi alvo de disparo, mas tiro passou pela camiseta dele sem atingi-lo — Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Patrícia era natural de Concórdia e integrava a equipe da Associação Concordiense de Futsal Feminino (ACOFF). A jovem estava em Chapecó aproveitando um momento de lazer com os amigos, e havia passado no local apenas como parte do caminho de volta para casa. A violência, segundo a investigação, foi completamente gratuita. "Ele confessou que começou a cortejar essa moça, e achou que era um rapaz que estava no carro", relatou o delegado, destacando o caráter impulsivo e preconceituoso do crime.

A prisão dos envolvidos ocorreu ainda na manhã de sábado, após um cerco da Polícia Militar e da Guarda Municipal. O veículo usado na fuga foi localizado e os suspeitos foram detidos com base em evidências recolhidas pela Delegacia de Homicídios. O autor dos tiros teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. As autoridades consideram o crime como motivado por razões fúteis, com especial crueldade, e devem concluir o inquérito nos próximos dias.

Leia também: Tragédia! Explosão em posto de gasolina mata frentista no Rio de Janeiro

Leia a matéria original aqui.

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