Justiça nega habeas corpus e Oruam continuará em prisão preventiva
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O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido pelo nome artístico Oruam, seguirá detido após decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Nesta quinta-feira (11/9), os desembargadores rejeitaram o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do cantor, que também solicitava a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
A relatora do processo, desembargadora Márcia Perrini Bodart, votou pela manutenção da prisão preventiva. Em sua decisão, ressaltou que a medida se justifica pela gravidade dos fatos e pela necessidade de preservar a ordem social. Segundo ela, manter o artista em liberdade representaria riscos ao andamento das investigações e à tranquilidade pública.
A magistrada também destacou que, durante os episódios que levaram à prisão, Oruam incitou a população contra ações regulares da polícia, ao afirmar em tom de desafio que as autoridades deveriam entrar no Complexo da Penha para prendê-lo. Para a desembargadora, tal postura reforça a importância de se manter a prisão preventiva, já que “a manutenção da prisão é necessária para garantir a ordem pública e proteger a paz social”.
Acusações
Oruam é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o policial civil Alexandre Alvez Ferraz. Os dois agentes estavam entre os que participaram da operação que resultou na prisão do artista.
O episódio que culminou na detenção ocorreu no dia 22 de julho de 2025, quando policiais civis se dirigiram à residência de Oruam, localizada no Joá, Zona Sudoeste do Rio, para cumprir um mandado de busca contra um adolescente que estaria na casa do rapper. A ação, no entanto, terminou em confronto.
De acordo com as investigações, durante a operação houve agressões contra os agentes, e o cantor conseguiu escapar. Em seguida, ele teria se refugiado no Complexo da Penha, uma das áreas mais conhecidas e de difícil acesso da capital fluminense. Dias depois, Oruam acabou se entregando às autoridades.
Com a decisão do TJRJ desta quinta-feira, o rapper permanecerá em prisão preventiva, sem previsão de soltura, enquanto o processo segue em andamento.
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