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Mãe das crianças que morreram com ovo de páscoa envenenado diz que não desconfiou de presente
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Mãe das crianças que morreram com ovo de páscoa envenenado diz que não desconfiou de presente

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Contigo!
23/04/2025 17h43
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16512155/original/open-uri20250423-19-1jttjmy?1745430402
©Reprodução/TV Mirante
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Após enfrentar dias de dor intensa e internação em UTI, Mirian Lira deixou o hospital em Imperatriz, no Maranhão. Ela é a única sobrevivente de um episódio trágico em que ela e seus dois filhos passaram mal após ingerirem um ovo de Páscoa supostamente envenenado. Evely Fernanda, de 13 anos, morreu nesta terça-feira (22), apenas cinco dias depois do falecimento do irmão mais novo, Luís Fernando, de 7. Mirian recebeu alta médica na quarta-feira (23), a tempo de comparecer ao velório da filha.

Abalada, Mirian falou sobre a dificuldade de lidar com a perda repentina dos filhos. “Daqui para frente, não tenho nem um pouco de noção como que vai ser”, desabafou em entrevista à TV Mirante. A operadora de caixa estava em recuperação após ter sido entubada e sedada por dias. Ela reforçou o apelo por justiça, pedindo que o caso seja apurado com rigor. “Só quero que seja feita justiça, porque foram meus dois filhos que eu não vou ter mais de volta”, completou.

A principal suspeita do crime é Jordélia Pereira Barbosa, que está presa preventivamente. De acordo com a polícia, Jordélia teria enviado o chocolate à casa de Mirian por ciúmes, já que a vítima estava se relacionando com seu ex-marido. Jordélia e o homem foram casados por anos e tiveram dois filhos juntos. O relacionamento de Mirian com o ex-marido dela teria recomeçado no início do ano, e a mulher já havia feito ameaças à atual namorada dele, segundo relatos prestados à polícia.

Mirian relatou que não desconfiou da embalagem entregue em sua casa. "Quando chegou, me ligaram perguntando se eu tinha recebido. Achei que era da loja confirmando o envio. Só disse que sim e não procurei saber mais", explicou. Ela também relembrou o momento em que os três experimentaram o chocolate: estavam todos juntos na cozinha, dividindo o doce. O impacto emocional do ocorrido ainda a afeta profundamente. “Nunca imaginei. Estou tentando digerir aos poucos. É muita informação ainda”, disse.

As investigações seguem em andamento. As autoridades aguardam os resultados de análises feitas em amostras do chocolate, no sangue das vítimas e nos produtos encontrados com a suspeita. Também foi solicitado o laudo cadavérico de Luís Fernando. Jordélia foi transferida para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís e ficará à disposição da Justiça enquanto o caso é apurado.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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