Mãe esquarteja filha de 9 anos e é condenada a 40 anos por esconder corpo em geladeira
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou uma mulher a 40 anos e 10 meses de prisão por um crime chocante cometido contra sua filha, de apenas 9 anos. A mulher foi julgada na segunda-feira (28/7), após a denúncia do Ministério Público ser aceita pelo Tribunal do Júri. Em 2023, a mãe matou, esquartejou e manteve o corpo da criança dentro de uma geladeira por mais de duas semanas, em uma casa na zona sul da capital paulista.
O crime foi descoberto quando testemunhas denunciaram atitudes estranhas da mulher em relação a uma geladeira. Quando a Polícia Militar foi acionada e abriu o eletrodoméstico, encontrou partes do corpo da menina. Inicialmente, a mulher negou envolvimento com o crime, mas acabou confessando logo depois. A motivação alegada pela ré foi a dificuldade da filha em aceitar a separação dos pais, o que teria causado desconforto emocional nela.
Detalhes do crime e investigação
Segundo o processo, entre os dias 8 e 9 de agosto de 2023, a mulher atacou a filha com golpes de faca, desmembrou o corpo da criança e colocou as partes em um saco e em uma caixa térmica, guardando tudo na geladeira. Após cometer o crime, a mãe se mudou para outra residência, mas manteve a geladeira embalada, o que chamou a atenção de pessoas ao redor. A Polícia Militar foi acionada e, ao investigar, encontrou o cadáver da criança e prendeu a criminosa em flagrante.
A condenação e a perícia psicológica
A mulher foi presa em 2023 e, na segunda-feira (28/07), foi levada ao Tribunal do Júri, onde as qualificadoras do crime, como o fato de a vítima ter menos de 14 anos, contribuíram para o aumento da pena. A pena foi aumentada em dois terços devido à relação de mãe e filha, conforme a Lei Henry Borel, que prevê agravantes em casos de violência contra crianças.
O promotor Daniel Dallarosa destacou que a ré foi diagnosticada com psicopatia, um transtorno psicológico caracterizado por desrespeito persistente às normas sociais, ausência de remorso e comportamento manipulativo.
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