Mulher pega arma do marido policial e ameaça vizinha em Contagem
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Uma confusão envolvendo um casal e uma vizinha chocou moradores do bairro Água Branca, em Contagem, na grande Belo Horizonte, na manhã do último sábado (6). Segundo informações do G1, a mulher, identificada como Nayara Alves Xavier, de 33 anos, saiu de casa com uma pistola e ameaçou a vizinha que estava em frente ao seu portão, chegando a desferir coronhadas. A vítima, de 33 anos, sofreu ferimentos leves e não quis atendimento médico.
De acordo com a Polícia Militar, a situação começou quando Nayara pediu que a vizinha se afastasse do portão, alegando que tinha um filho doente dentro de casa. Mesmo obedecendo e ficando do outro lado da rua, a vizinha foi ameaçada pouco depois, quando a suspeita retornou armada. O marido de Nayara, o sargento Marcelo Mendes da Costa, de 51 anos, também acabou envolvido na ocorrência. Ele pegou a arma da esposa e retornou para dentro da casa, mas depois procurou a vítima pedindo para que ela não chamasse a polícia, dizendo que isso poderia causar “problemas” para ele.
O vídeo da confusão flagrou Nayara segurando a arma e um som semelhante ao disparo, mas sem que nenhum tiro tenha sido efetivamente disparado. Durante a ação da polícia, foram encontrados três carregadores de pistola na residência do casal, cuja origem não foi esclarecida. O sargento foi localizado na sede do 18º Batalhão com duas armas registradas, sendo que uma delas foi identificada como a usada pela esposa.
O casal foi preso em flagrante. Segundo nota da Polícia Civil, Nayara foi autuada pelos crimes de ameaça e tentativa de homicídio e segue à disposição da Justiça. O G1 tentou contato com a Polícia Militar sobre a situação do sargento, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
Como a situação se desenrolou?
A confusão começou a partir de um conflito no portão da residência e escalou rapidamente. Nayara justificou a atitude com dificuldades familiares e o cuidado com o filho acamado, mas não explicou de quem foi a ação de pegar a arma. A Polícia Militar agiu para conter a situação, evitando um desfecho mais grave, e o caso agora segue sob análise da Justiça.
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