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Polêmica! Caso de jovem esquizofrênico morto por policial segue misterioso
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Polêmica! Caso de jovem esquizofrênico morto por policial segue misterioso

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Contigo!
14/11/2025 21h00
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O caso do jovem com esquizofrenia morto durante uma ação da Polícia Militar em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, continua em aberto. A vítima, Herick Cristian da Silva Vargas, 29 anos, foi baleada em uma ocorrência no bairro Parque Santa Fé em 15 de setembro.

Nesta segunda-feira (10), a Polícia Civil determinou que os PMs envolvidos na morte agiram em legítima defesa. Ao que tudo indica, os membros da corporação não serão indiciados.

“Após análise detalhada do conjunto de elementos informativos, foi constatado que a atuação dos policiais militares observou os protocolos de uso diferenciado e progressivo da força”, ressalta a nota da Polícia Civil ao g1. Esta decisão será enviada para a Justiça, que encaminhará o caso ao Ministério Público. Caso concordem, haverá arquivamento.

Entenda

O jovem com esquizofrenia foi morto no dia 15 de setembro deste ano, mas o andamento das investigações se manteve até esta semana e aguarda a decisão do MP para possível conclusão.

Na ocasião, os brigadianos chegam a casa de Herick e encontram ele ao lado da mãe, sentado. Após conversarem por aproximadamente dois minutos, Herick se levanta e pede para que atirem nele. “Atira em mim, atira em mim”, disse o jovem antes de ser baleado.

Em seguida, ele cai no chão depois de ser atingido. A mãe e a tia do jovem tentam ajudá-lo, porém os PMs pedem para que elas se afastem. Pouco depois, há dois disparos com arma de fogo.

O que diz a Polícia Civil?

“A 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ªDPHPP) informa a conclusão do Inquérito Policial instaurado para apurar as circunstâncias que levaram ao óbito de um homem, ocorrido em 15 de setembro de 2025, no bairro Parque Santa Fé na cidade de Porto Alegre.

Após análise detalhada do conjunto dos elementos informativos, foi constatado que a atuação dos policiais militares observou os protocolos de uso diferenciado e progressivo da força.

O Inquérito Policial foi encaminhado à Justiça para as providências cabíveis, destacando que houve decretação de sigilo do inquérito”, declarou, em nota enviada ao g1.

Posicionamento da Brigada Militar

“A Corregedoria-Geral da Brigada Militar comunica a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para a apuração dos fatos que resultaram no óbito do Sr. H.C.S.V, no dia 15 de setembro de 2025, na cidade de Porto Alegre. O inquérito policial militar foi remetido à Justiça Militar do Estado o qual dará vistas ao Ministério Público, titular da ação penal.

A análise do amplo conjunto probatório – gravações das câmeras corporais (COPs), depoimentos, laudos periciais, demonstraram que a atuação dos policiais militares obedeceu as regras de uso diferenciado da força, iniciando pela conversação, evoluindo para emprego de instrumento de menor potencial ofensivo e força letal, à medida em que as atitudes de H.C.S.V evoluíram de cooperativo para agressão física com risco iminente à vida dos policiais.

A Brigada Militar prima pela qualificação dos policiais militares por meio de um calendário robusto de cursos, que visa manter a excelência do serviço prestado à sociedade gaúcha bem como a atualização necessária. Ao mesmo tempo que as capacitações e os treinamentos proporcionam o desenvolvimento das potencialidades, possibilitam o aperfeiçoamento técnico profissional para o exercício das funções dos policiais militares.

A Brigada Militar lamenta o episódio e reafirma o seu compromisso com a segurança da população gaúcha

Porto Alegre, 11 de novembro de 2025″, disse em nota ao g1.

Leia também: Saiba o que a polícia apreendeu no carro da ‘advogata’, presa por suspeita de tráfico

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Leia a matéria original aqui.

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