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Polícia solicita prisão de mulher ligada ao caso da morte de ex-delegado
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Polícia solicita prisão de mulher ligada ao caso da morte de ex-delegado

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18/09/2025 00h02
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A Polícia Civil de São Paulo deu um importante passo nas investigações sobre a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, assassinado em uma ação violenta na cidade de Praia Grande, no litoral paulista. A corporação solicitou à Justiça a prisão preventiva de uma mulher que, segundo as apurações, teria participação direta no crime, principalmente no transporte de um dos fuzis usados na execução.

A mulher, que tem ligação direta com um dos suspeitos principais do caso, ainda está sob intenso escrutínio policial. Esse indivíduo permanece foragido, o que tem dificultado a elucidação completa do crime. A amizade entre eles, revelada durante as investigações, reforça a suspeita de que a mulher teve papel ativo no planejamento e execução do assassinato.

No final da tarde da última quarta-feira (17), a suspeita compareceu voluntariamente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Durante o interrogatório, ela respondeu a diversas perguntas relacionadas ao envolvimento com os suspeitos e sobre o transporte das armas utilizadas. Apesar de ainda não ter sido formalmente indiciada, a Polícia Civil considera fundamental a decretação da prisão para garantir o andamento das investigações e evitar que possíveis interferências ou fugas aconteçam.

Contexto do crime

Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, era uma figura muito conhecida e respeitada no meio policial. Ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022, sua carreira foi marcada por investigações de grande repercussão, como a condução do processo que indiciou a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) em 2006. Entre os investigados estava Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder do grupo criminoso.

Após sua aposentadoria da polícia, Fontes assumiu o cargo de secretário de Administração Pública de Praia Grande no início de 2023, ampliando sua atuação no serviço público. No entanto, sua trajetória foi interrompida de forma violenta na noite de segunda-feira (15), quando foi vítima de uma emboscada planejada por criminosos.

Como ocorreu o assassinato

Segundo relatos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança, o ex-delegado foi seguido por uma caminhonete Hilux, utilizada pelos criminosos para se aproximar. Em um momento em que o veículo de Fontes parou em um semáforo, a caminhonete o “emprensou” contra um ônibus, impossibilitando sua fuga.

Em seguida, os criminosos desceram armados com fuzis e dispararam contra o ex-delegado. Na tentativa de escapar, Fontes acelerou em alta velocidade, mas perdeu o controle do veículo e acabou capotando entre dois ônibus. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas constatou o óbito no local.

Avanços na Investigação

Desde o ocorrido, a Polícia Civil montou uma força-tarefa para apurar o crime. A investigação tem como foco principal identificar todos os envolvidos no planejamento e execução da emboscada, incluindo aqueles que facilitaram o transporte e o fornecimento das armas.

A prisão solicitada da mulher que teria transportado um dos fuzis é uma das peças-chave para o desenrolar das apurações. Com a colaboração dela e outros depoimentos, a polícia espera reunir provas suficientes para desarticular completamente o grupo responsável pelo assassinato.

Além disso, as autoridades buscam entender se o crime foi motivado por questões pessoais, vingança ou ligação com o histórico policial de Fontes, especialmente por sua atuação contra o crime organizado.

Repercussão e Segurança Pública

O assassinato do ex-delegado-geral causou comoção na população e gerou preocupação quanto à segurança pública, principalmente na Baixada Santista. Autoridades estaduais e municipais manifestaram pesar e reforçaram o compromisso com a investigação e punição dos envolvidos.

Para garantir a segurança de testemunhas e envolvidos, medidas protetivas estão sendo avaliadas pela Polícia Civil. A expectativa é que o caso seja esclarecido o mais rápido possível para evitar novas ações violentas e trazer justiça para a família de Ruy Ferraz Fontes.

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