Quem é? Influenciadora é presa novamente por divulgar jogos de azar e apostas ilegais
Contigo!

Uma influenciadora digital de Tucuruí, no sudeste paraense, foi novamente detida após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. Ela havia sido proibida de divulgar sites de apostas e plataformas de jogos de azar, mas voltou a promover esse tipo de conteúdo nas redes sociais. A prisão preventiva foi decretada após pedido do Ministério Público do Pará (MPPA) e confirmada em audiência de custódia realizada na última terça-feira (10).
A investigada, identificada como Evellyn Mendes Freire, já tinha sido alvo da Operação Hemera, deflagrada em junho de 2024 pela Polícia Civil. Na época, as autoridades apuraram crimes relacionados à divulgação ilegal de apostas virtuais, incluindo o popular “Fortune Tiger”, conhecido como Jogo do Tigrinho. Além disso, também foram investigados estelionato, apropriação indébita e associação criminosa.
Violação
Segundo o MPPA, a prisão atual foi solicitada pela promotora Aline Martins, da 1ª Promotoria de Justiça de Tucuruí, após o descumprimento da ordem judicial que proibia a influenciadora de fazer propaganda de apostas. Outro ponto destacado foi a violação da medida que impede a saída da comarca sem autorização judicial. Os agentes constataram que, além de promover novamente os jogos, a mulher não estava em Tucuruí no momento do cumprimento do mandato.
A operação de prisão foi executada pela Superintendência Regional do Lago de Tucuruí, com apoio da 15ª Seccional Urbana e da Delegacia de Homicídios.
Operação Hemera em 2024
Na ação policial de 18 de junho de 2024, três influências foram presas em Tucuruí sob suspeita de divulgar jogos de azar pela internet. Entre os alvos estava o “Jogo do Tigrinho”, que se tornou febre nas redes sociais. Durante a operação, a polícia também cumpriu cinco mandatos de busca e apreensão.
Foram recolhidos sete veículos , entre carros de luxo e motocicletas, além de diversos equipamentos eletrônicos, como celulares, notebooks, tablets e máquinas de cartão. Estimativas da Polícia Civil apontaram que o valor total dos bens apreendidos ultrapassou R$ 1 milhão.
As investigadas respondidas por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e crimes contra o consumidor . O caso segue em andamento na Justiça do Pará
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