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Saiba quais estados brasileiros podem ser os mais afetados pelos próximos ciclones
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Saiba quais estados brasileiros podem ser os mais afetados pelos próximos ciclones

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13/11/2025 21h01
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O mês de novembro promete ser um dos mais desafiadores do ano em relação ao clima no Brasil. Após semanas marcadas por tempestades, enchentes e ondas de calor fora de época, os meteorologistas acendem o alerta para a formação de novos ciclones extratropicais que podem atingir o país nas próximas semanas.

Segundo especialistas, as regiões Sul e Sudeste são as mais vulneráveis neste momento, especialmente por causa das fortes variações atmosféricas e da presença de frentes frias sucessivas, que favorecem a formação desses sistemas. O fenômeno pode trazer ventos superiores a 100 km/h, chuvas torrenciais e quedas repentinas de temperatura, afetando tanto o litoral quanto o interior de alguns estados.

Regiões sob maior risco

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná seguem em estado de atenção máxima. Nessas áreas, a combinação entre umidade, ar frio e pressão atmosférica baixa cria o cenário perfeito para a formação de ciclones.

Mas o alerta também se estende para o Sudeste, especialmente São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Embora os impactos tendam a ser mais brandos nessas regiões, há risco de tempestades severas, alagamentos e ventos fortes, capazes de derrubar árvores e danificar estruturas.

Autoridades locais e órgãos de defesa civil já recomendam monitoramento constante e planos de contingência em cidades com histórico de deslizamentos e enchentes.

Como esses ciclones se formam

De acordo com o Inmet, “um ciclone é uma ampla área de baixa pressão atmosférica que pode se estender por centenas ou até milhares de quilômetros.”

No Hemisfério Sul, os ventos giram no sentido horário em direção ao centro dessa área de menor pressão. O ar quente e úmido sobe, se resfria e dá origem a nuvens densas e carregadas, resultando em chuvas intensas e ventos violentos que podem atingir grandes porções do território.

Esses sistemas são comuns em latitudes médias, especialmente nas transições entre massas de ar quente e frio — condição que se repete com frequência no sul do Brasil durante a primavera.

Entenda os três tipos de ciclones

Extratropicais: são os mais frequentes no Brasil. Formam-se em regiões de clima temperado e estão associados a frentes frias, com um núcleo frio no centro.

Tropicais: mais raros e devastadores, são conhecidos como furacões ou tufões em outras partes do mundo. Têm origem em oceanos quentes e apresentam núcleo quente.

Subtropicais: combinam características dos dois anteriores e costumam se formar no litoral do Sudeste, especialmente entre a primavera e o verão.

O que esperar até o fim de novembro

Os meteorologistas preveem que o Sul e o Sudeste enfrentarão mudanças bruscas de temperatura e instabilidade climática constante nas próximas semanas. Enquanto isso, o Centro-Oeste e o Norte devem continuar com temperaturas elevadas e clima úmido, típico do período.

O frio deve persistir até cerca do dia 20 de novembro, contrastando com o calor habitual da primavera. Depois disso, há expectativa de que as temperaturas voltem a subir gradualmente.

No entanto, a combinação entre calor, umidade e frentes frias ainda pode gerar novos eventos extremos, como tempestades severas, enchentes e formações ciclônicas inesperadas.

Risco de fenômenos mais intensos

Meteorologistas alertam que, com as mudanças climáticas globais, a frequência e a intensidade dos ciclones extratropicais no Brasil têm aumentado nos últimos anos. A elevação das temperaturas oceânicas e o aquecimento anômalo do Atlântico Sul criam condições cada vez mais propícias para eventos extremos fora de época.

Por isso, especialistas reforçam a necessidade de atenção redobrada nas próximas semanas, especialmente em áreas costeiras e regiões de relevo acidentado. O monitoramento em tempo real, dizem os órgãos de meteorologia, é essencial para evitar tragédias e minimizar prejuízos.

Em meio à instabilidade, uma coisa é certa: novembro será um mês de contrastes e surpresas climáticas, com o Brasil dividido entre o frio intenso no Sul e as altas temperaturas no Norte — um retrato cada vez mais comum da nova realidade climática do país.

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