Vídeo: Idoso é espancado até perder a consciência por motorista de Porsche em SP

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Um idoso de 78 anos foi violentamente agredido por um homem ainda não identificado em frente ao prédio onde mora, na Avenida Presidente Castelo Branco, no bairro Aviação, em Praia Grande, litoral de São Paulo. A agressão ocorreu na noite da última quarta-feira (13), após a vítima pedir ao motorista que parasse de acelerar o Porsche que dirigia, pois o barulho estava incomodando os moradores. "Ele (agressor) falou que com mendigo não queria conversa. Jogou um chinelo em mim para eu colocar no pé", relatou Argemiro Soares da Silva, a vítima da agressão ao g1.
As imagens do ataque foram registradas por um morador e mostram o idoso sendo brutalmente espancado. Argemiro foi o único que se aproximou para conversar com o motorista, enquanto outros moradores apenas observavam. O agressor saiu do carro e desferiu diversos socos contra a vítima, que caiu na calçada. Mesmo no chão, o aposentado continuou sendo atacado e, ao tentar se levantar, foi derrubado novamente. "Eles fugiram, não vi o que aconteceu porque levei a pancada na cabeça, fiquei sem sentido e quando abri o olho eles não estavam mais lá", relembrou o idoso.

O boletim de ocorrência registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande descreve que, além do motorista do Porsche, outras duas pessoas estavam envolvidas no incidente: um passageiro do carro e um homem em uma moto. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Pronto-socorro Central da cidade. "Tem várias testemunhas do que eles vinham aprontando aqui", destacou Argemiro, que espera que os envolvidos sejam identificados e responsabilizados.
Ainda em recuperação, o aposentado relatou fortes dores nas costelas, costas e hematomas na cabeça, rosto, nariz e olhos. "Está tudo danificado", lamentou. A brutalidade do ataque deixou a família revoltada e aflita. "A gente espera que as pessoas respeitem o espaço um do outro e, infelizmente, está cada dia pior", desabafou Vitoria Rodrigues da Silva, filha da vítima. Ela também afirmou que se sentiu impotente diante da situação e clama por justiça.
O caso foi registrado como lesão corporal e difamação e será investigado pelo 1º Distrito Policial (DP) de Praia Grande. Até o momento, nenhum dos envolvidos foi preso. A polícia solicita que testemunhas e moradores da região que tenham informações sobre os agressores entrem em contato para auxiliar na identificação e prisão dos culpados.
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