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Vítima de tráfico humano, brasileiro se pronuncia após fuga do cativeiro: ‘Aguardando’
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Vítima de tráfico humano, brasileiro se pronuncia após fuga do cativeiro: ‘Aguardando’

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Contigo!
14/02/2025 18h24
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Os paulistanos Luckas Viana, de 31 anos, e Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, foram vítimas de tráfico humano em Mianmar, e conseguiram escapar do cativeiro no último domingo (09). Nesta sexta-feira (14), Phelipe quebrou o silêncio e se manifestou pela primeira vez nas redes sociais.

O que Phelipe falou? 

Em vídeo publicado no Instagram, Phelipe informou que ele e Luckas estão bem, mas ainda não conseguiram retornar ao Brasil. “A gente está aguardando a nossa repatriação aqui na base militar da Tailândia. Passando para agradecer a todo mundo que orou e torceu por nós”, começou.

O jovem explicou que ainda está sem celular, e por isso mantém o contato com a família com a ajuda de funcionários do local. “Quando eu conseguir chegar ao Brasil, eu respondo todo mundo e explico como foi, para quem tiver curiosidade. Nós estamos bem, eu e o Luckas. Ele agora está descansando um pouco. Amanhã, a embaixada vem buscar a gente para irmos para Bangkok e, depois, aguardamos as documentações”, finalizou.

O que aconteceu?

Em outubro, Phelipe e Luckas desembarcaram em Mianmar, país localizado no sul da Ásia, após aceitarem falsas promessas de emprego. Ao chegarem, tiveram seus passaportes retidos e foram mantidos em um cativeiro. Lá, vítimas de mais de 50 nacionalidades diferentes eram forçadas a atuar em uma central de golpes cibernéticos, trabalhando de 15 a 20 horas por dia.

Em um local com condições extremamente precárias, os reféns eram submetidos a um regime de metas e punições. Durante esse tempo, passaram por torturas físicas e psicológicas, além de extorsão financeira.

Como escaparam?

Com a ajuda da ONG ‘The Exodos Road’, os brasileiros e outros imigrantes conseguiram fugir do cativeiro três meses depois. Em entrevista ao Metrópoles, Cintia Meirelles, diretora da organização não-governamental no Brasil, afirmou que ao menos oito brasileiros seguem capturados - mas o número pode ser ainda maior.

“Eu quero deixar muito claro, eles são vítimas de tráfico de pessoas. Eles foram enganados com propostas maravilhosas, geralmente são propostas de sonho, de um trabalho maravilhoso, para trabalhar num lugar lindo, com tudo pago, num salário que ninguém ganha no Brasil”, destacou. 

Leia também: Influenciadora debocha após ser condenada por tráfico humano: "Crises de riso"

Leia a matéria original aqui.

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