48 milhões de brasileiros ainda têm valores esquecidos nos bancos, informa BC

O balanço, que considera os valores até julho, indica que os brasileiros e empresas deixaram de resgatar essa quantia em bancos, consórcios e outras entidades. O prazo oficial para busca dos recursos inicialmente estabelecido para 16 de outubro de 2024 foi recentemente declarado como indeterminado pelo Ministério da Fazenda.

Até o momento, R$11,33 bilhões já foram devolvidos aos clientes que haviam esquecido esses valores nas instituições financeiras. O sistema do Banco Central possibilita verificar se pessoas físicas (inclusive falecidas) e jurídicas têm valores não resgatados, e a única maneira de solicitar a devolução é por meio da chave PIX. Caso não possua uma chave cadastrada, é necessário entrar em contato com a instituição financeira para definir a forma de recebimento ou criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

Quanto aos valores a receber de pessoas falecidas, é fundamental ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultar esses montantes e preencher um termo de responsabilidade. O Banco Central informou que desde 27 de maio é viável habilitar uma solicitação automática de resgate dos valores a receber, sendo a adesão a esse novo serviço opcional. Além disso, em fevereiro, houve uma modificação no Sistema Valores a Receber para aumento da segurança e prevenção contra fraudes.

A fim de fazer uso do sistema de valores a receber, é necessário acessar com o CPF e senha, sendo exigida a geração de um código de acesso no aplicativo. O processo de duas etapas de verificação de segurança tornou-se obrigatório para garantir a integridade das solicitações. A novidade facilita a automatização dos pedidos de resgate para aqueles que assim desejarem, mantendo as demais funcionalidades do sistema inalteradas.