Ação no RJ deixa cinco mortos após execução de policial

Nesta terça-feira (15), a Polícia Civil efetuou uma operação na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, com o objetivo de prender os envolvidos na morte do policial civil João Pedro Marquini. O crime ocorreu no dia 30 de março, quando o agente voltava de Campo Grande com sua esposa, a juíza Tula Mello. Durante a operação, cinco pessoas, incluindo o chefe do tráfico da região conhecido como "Cheio de Ódio", foram mortas.

O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Felipe Curi, confirmou a morte do líder do tráfico e ressaltou que a ação visa capturar os responsáveis pelo assassinato do policial Marquini. A operação mobilizou agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), resultando em confronto armado com traficantes que reagiram a tiros.

Desde cedo, os policiais tentavam cumprir dois mandados de prisão relacionados ao caso. O delegado Curi destacou que a reação da polícia depende do comportamento dos criminosos, ressaltando que a não resistência evita confrontos. Além disso, o secretário criticou as restrições impostas a operações policiais anteriores, que, segundo ele, favoreceram o crime organizado.

O Tabajaras é uma favela situada entre Botafogo e Copacabana, com acessos pelas duas movimentadas regiões. Durante a ação, um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou a área e agentes da Core avançaram em diversas vias próximas à comunidade, enfrentando a resistência dos criminosos. A operação foi uma resposta ao assassinato do policial e visou a prisão dos envolvidos no crime, que resultou em cinco mortes, incluindo a do líder do tráfico local.

As autoridades seguem investigando o caso para elucidar todas as circunstâncias que levaram à morte do policial civil João Pedro Marquini. A operação realizada na Ladeira dos Tabajaras evidencia a determinação da Polícia Civil do Rio de Janeiro em combater a criminalidade e garantir a segurança na região.