Anvisa proíbe venda de marcas de "café fake" por conter substância tóxica

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou medidas para proibir a fabricação e comercialização de três marcas de café em pó devido à presença da toxina ocratoxina A, substância considerada imprópria para consumo humano. As marcas afetadas são Melissa, Pingo Preto e Oficial, as quais já haviam sido desclassificadas em março por não atenderem aos padrões de qualidade.

Além da presença da substância tóxica, as marcas desaprovadas também foram identificadas com matérias estranhas e impurezas, bem como problemas na rotulagem dos produtos. A resolução da Anvisa determina a proibição da fabricação, venda, distribuição, propaganda e uso dos referidos cafés em pó, com a obrigação de recolhimento de todos os lotes disponíveis no mercado.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) já havia desqualificado as três marcas em março, após análises laboratoriais indicarem a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido pela legislação, que é de 1%. Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do MAPA, afirmou que os produtos dessas marcas não continham café em sua composição, sendo feitos, na verdade, de resíduos da lavoura.

A descoberta dos problemas nessas marcas de café em pó ocorreu após inspeções que identificaram que os produtos não eram adequados para consumo humano. As marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial foram desautorizadas tanto pela Anvisa quanto pelo MAPA por apresentarem irregularidades em sua fabricação e composição, colocando em risco a saúde dos consumidores. A proibição dessas marcas é uma medida necessária para garantir a segurança alimentar da população.

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