Ataque a tiros em Jerusalém deixa seis mortos e vários feridos

No cruzamento de Ramot, em Jerusalém, um ataque a tiros em um ponto de ônibus nesta segunda-feira deixou seis mortos e vários feridos, incluindo uma mulher grávida, conforme divulgado pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar. Segundo informações do serviço de paramédicos Magen David Adom, seis pessoas estão em estado grave, sendo que o ataque resultou em quatro mortes masculinas na faixa dos 30 anos e uma mulher e um homem ambos com 50 anos. Uma mulher de aproximadamente 50 anos veio a óbito após ser levada com urgência para o hospital, em estado crítico.

Em um comunicado emitido pela polícia israelense, foi informado que dois agressores chegaram de veículo ao local e abriram fogo contra o ponto de ônibus. Um agente de segurança e um civil que estavam presentes no momento do incidente agiram prontamente e neutralizaram os agressores. No local, foram recuperadas diversas armas, munições e uma faca utilizadas no ataque. Autoridades locais destacaram a presença de grandes forças policiais na área, com unidades especializadas garantindo a segurança e recolhendo evidências.

O atentado, marcado como o mais letal desde novembro de 2023, quando três israelenses foram mortos em circunstâncias semelhantes, despertou novamente a tensão na região. O grupo terrorista Hamas, em conflito com Israel desde outubro de 2023 na Faixa de Gaza, elogiou a ação dos responsáveis pelo ataque, embora não tenha reivindicado a responsabilidade pelo ocorrido. Ainda não há informações conclusivas sobre os motivos que levaram ao ataque. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, visitou o local após a situação ter sido controlada e está trabalhando em conjunto com as autoridades de segurança para avaliar a situação e buscar envolvidos.

As autoridades israelenses seguem investigando o incidente, com o envio de soldados ao local em busca de possíveis suspeitos. O ataque reacende preocupações e debates acerca do conflito na região, sobretudo após a aprovação do governo israelense de uma expansão dos assentamentos em territórios controversos. Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse trágico evento, em busca de respostas e soluções para a crescente instabilidade naquela região.

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